PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES
CONTRIBUIÇÕES NA QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
DOI:
https://doi.org/10.35699/2318-2326.2020.19453Palavras-chave:
Terapias complementares, Qualidade de vida, Saúde do trabalhador, Condições de trabalhoResumo
Este artigo descreve a experiência da utilização das práticas integrativas e complementares (PIC) com trabalhadores de um hospital universitário público em Belo Horizonte-MG. Os atendimentos terapêuticos aos trabalhadores, gratuitos, ocorreram no período de outubro de 2018 a abril de 2019, sendo prestados por profissionais voluntários em salas disponibilizadas em um ambulatório do hospital. Foram oferecidas as seguintes terapias: a) Aromaterapia; b) Auriculoterapia; c) Homeopatia; d) Reiki; e) Tai Chi Chuan; e f) Tuiná. Contando com a participação de 7 voluntários, foram oferecidas 456 vagas durante o período avaliado, sendo realizados 568 agendamentos (com 405 atendimentos efetivos). Diante da experiência, constatou-se a necessidade de: a) fortalecer os meios de comunicação, para promover maior adesão aos atendimentos terapêuticos; b) aprimorar a percepção dos trabalhadores; e c) sensibilizar as lideranças para que mobilizem e inspirem a participação dos trabalhadores nos programas de qualidade de vida no trabalho (QVT) em organizações do setor saúde.
Downloads
Referências
Antunes, P. C., Lagranha, D. M., Sousa, M. F., Silva, A. M., & Fraga, A. B. (2018). Revisão sistemática sobre práticas corporais na perspectiva das práticas inte-grativas e complementares em saúde. Revista de Educação Física, Esporte e Lazer, 30(55), 227-247.
Borges, T. P., Greve, J. M. D., Monteiro, A. P., Silva, R. E. S., Giovani, A. M. M., & Silva, M. J. P. (2012). Aplicação da massagem para lombalgia ocupacional em funcionários de enfermagem. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 20(3), 511-519.
Caçote, C. M. (2013). Vulnerabilidade ao stress profissional e qualidade de vida no trabalho (Dissertação de Mestrado). Leiria, Portugal: Instituto Superior de Lín-guas e Administração de Leiria.
Descritores em Ciências da Saúde: DeCS. 2019. ed. rev. e ampl. São Paulo: BI-REME/ OPAS /OMS, 2019. Disponível em: http://decs.bvsalud.org. Acesso em: 2 jun. 2020.
Ferreira, M. C. (2011). Qualidade de vida no trabalho: uma abordagem centrada no olhar dos trabalhadores. Brasília, DF: Ler, Pensar, Agir.
Ferreira, M. C. (2015a). Qualidade de vida no trabalho (QVT): do assistencialismo à promoção efetiva. Laboreal, 11(2), 28-35.Ferreira, M. C. (2015b). Ergonomia da atividade aplicada à qualidade de vida no trabalho: lugar, importância e contribuição da análise ergonômica do trabalho (AET). Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 40(131), 18-29.
Hipólito, M. C. V., Masson, V. A., Monteiro, M. I., & Gutierrez, G. L. (2017). Quality of working life: assessment of intervention studies. Revista Brasileira de Enferma-gem, 70(1), 189-197.
Kurebayashi, L. F. S., & Silva, M. J. P. (2015). Chinese auriculotherapy to improve quality of life of nursing team. Revista Brasileira de Enfermagem, 68(1), 117-123.
Limongi-França, A. C. (1996). Indicadores empresariais de qualidade de vida no trabalho: esforço empresarial e satisfação dos empregados no ambiente de ma-nufatura (Tese de Doutorado). São Paulo, SP: Universidade de São Paulo.
Lírio, A. B., Severo, E. A., & Guimaraes, J. C. F. (2018). A influência da qualidade de vida no trabalho sobre o comprometimento organizacional. Gestão & Planeja-mento, 19, 34-54.
Luz, M. T. A Arte de Curar versus a Ciência das Doenças. História Social da Ho-meopatia no Brasil. São Paulo: Dynamis Editorial, 1996.
Merhy, E. E., & Franco, T. B. (2008). Trabalho em saúde. In I. B. Pereira, & J. C. F. Lima (Orgs.), Dicionário da educação profissional em saúde (pp. 427-432). Rio de Janeiro, RJ: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio.
Ministério da Previdência Social. (2017). 1° Boletim Quadrimestral sobre Benefícios por Incapacidade. Brasília, DF: Autor.
Ministério da Saúde. (2015). Política Nacional de Práticas Integrativas e Comple-mentares no SUS: atitude de ampliação de acesso (2a ed.). Brasília, DF: Autor.
Ministério da Saúde. (2018). Glossário temático: práticas integrativas e comple-mentares em saúde. Brasília, DF: Autor.
Nascimento, M. C., Nogueira, M. I., & Luz, M. T. (2012). Produção científica em ra-cionalidades médicas e práticas de saúde. Cadernos de Naturologia e Terapias Complementares, 1(1), 13-21.
Portaria n. 849, de 27 de março de 2017. (2017). Inclui a Arteterapia, Ayurveda, Biodança, Dança Circular, Meditação, Musicoterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Reflexoterapia, Reiki, Shantala, Terapia Comunicativa Integrativa e Yoga à Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Brasília, DF.
Portaria n. 971, de 3 de maio de 2006. (2006). Aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde. Brasília, DF.
Sampaio, J. R. (2012). Qualidade de vida no trabalho: perspectivas e desafios atuais. Revista Psicologia, Organizações e Trabalho, 12(1), 121-136.
Simoni, C., Benevides, I., & Barros, N. F. (2008). As práticas integrativas e comple-mentares no SUS: realidade e desafios após dois anos de publicação da PNPIC. Revista Brasileira de Saúde da Família, 9(Esp), 72-76.
Vieira, T. C. (2017). O Reiki nas práticas de cuidado de profissionais do Sistema Único de Saúde (Dissertação de Mestrado). Florianópolis, SC: Universidade Fe-deral de Santa Catarina.
Zanelli, J. C. (2010). Estresse nas organizações de trabalho: compreensão e inter-venção baseadas em evidências. Porto Alegre, RS: Artmed