“VAMOS FAZER UM CORRE?” RELATO DE EXPERIÊNCIA DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EM UM CENTRO SOCIOEDUCATIVO

Autores

  • Laura Lucca Givisiez Centro Universitário Cátolica do Leste de Minas Gerais
  • Stéfane Vieira Silva Centro Universitário Cátolica do Leste de Minas Gerais
  • Vitória Fernandes Aguiar Centro Universitário Cátolica do Leste de Minas Gerais
  • Shyrlleen Christieny Assunção Alves Centro Universitário Cátolica do Leste de Minas Gerais

Palavras-chave:

Jovens Autores de Atos Infracionais. Projeto de Futuro. Didático-Pedagógico. COVID-19.

Resumo

O Projeto “Vamos fazer um corre?” com jovens autores de atos infracionais, vinculado a uma universidade privada de Coronel Fabriciano, ocorreu durante o segundo semestre de 2020, com adolescentes reclusos em um Centro Socioeducativo. Como consequência da pandemia do COVID-19, as intervenções aconteceram na modalidade remota, através do Google Meet, voltadas a um caráter didático-pedagógico. A principal demanda levantada pelos adolescentes referia-se ao “trabalho”, o que possibilitou a abordagem de vários temas, tais como: mercado de trabalho, projeto de futuro, cursos técnicos e profissionalizantes. Ademais, notou-se nos jovens o anseio por um futuro longe da criminalidade. Desse modo, foi possível resgatar um olhar para seus sonhos, pelo qual foram apresentadas as possibilidades de novas escolhas. Nos encontros, os adolescentes mostraram-se participativos e interessados. O projeto agregou positivamente na formação das discentes, visto que expôs a importância de se ter um olhar para esses jovens durante este período de pandemia, que é difícil para todos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Laura Lucca Givisiez, Centro Universitário Cátolica do Leste de Minas Gerais

Graduanda do curso de Psicologia no Centro
Centro Universitário Católica do Leste de Minas Gerais (Unileste)- Coronel Fabriciano- Minas Gerais- Brasil

Stéfane Vieira Silva , Centro Universitário Cátolica do Leste de Minas Gerais

Graduanda do curso de Psicologia no Centro
Centro Universitário Católica do Leste de Minas Gerais (Unileste)- Coronel Fabriciano- Minas Gerais- Brasil

Vitória Fernandes Aguiar, Centro Universitário Cátolica do Leste de Minas Gerais

Graduanda do curso de Psicologia no Centro
Centro Universitário Católica do Leste de Minas Gerais (Unileste)- Coronel Fabriciano- Minas Gerais- Brasil

Shyrlleen Christieny Assunção Alves, Centro Universitário Cátolica do Leste de Minas Gerais

Professora do curso de Psicologia no Centro Universitário Católica do Leste de Minas Gerais (Unileste)- Coronel Fabriciano- Minas Gerais- Brasil

Referências

Almeida, F. H. de, & Melo-Silva, L. L. (2011). Influência dos pais no processo de escolha profissional dos filhos: uma revisão da literatura. Psico-USF, 16(1), 75-85.

https://www.scielo.br/pdf/pusf/v16n1/a09v16n1.pdf.

Alves, S. C. A. (2015). Trajetória profissional e projeto de futuro dos alunos das escolas técnicas do Vale do Aço – MG. (Tese de doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo, SP. https://teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-17072015-115737/publico/alves_corrigida.pdf.

Berger, P.L., & Luckmann, T. (2003). A construção social da realidade. Petrópolis: Vozes.

Bock, A.M.B., Gonçalves M.G.M., & Furtado, O (Orgs). (2001). A Psicologia Sócio-Histórica: Uma perspectiva crítica em Psicologia. São Paulo: Cortez. https://

blogpsicologiablog.files.wordpress.com/2011/08/a-psicologia-socio-historica

-uma-perspectiva-crc3adtica-em-psicologia-bock-2001.pdf.

Bock, A.M. B, Furtado, O,, & Teixeira, M., L., T. (2008) Psicologias – uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, p. 72 a 86.

Bock, A. M. B. (2007). A adolescência como construção social: estudo sobre livros destinados a pais e educadores. Psicologia Escolar e Educacional, 11(1), 63-76. https://doi.org/10.1590/S1413-85572007000100007.

Clot, Y. (2006). A função psicológica do trabalho. Petrópolis, RJ: Vozes. (Originalmente publicado em 1999).

Cella, S. M., & Camargo, D. M. P. (2009). Trabalho pedagógico com adolescentes em conflito com a lei: feições da exclusão/inclusão. Educação & Sociedade, 30(106), 281-299. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101 73302009000100014&lng=pt&nrm=iso.

Cuche, D. (1999) A noção de cultura nas ciências sociais. Bauru: EDUSC.

Cunha, G. G., Oliveira., M. C. S. L. & Branco, A. U. (2020). Universo afetivo-semiótico de adolescentes em medida socioeducativa de internação. Educação e Pesquisa, 46, e220197. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022020000100555&lng=en&nrm=iso

Erikson, E. H. (1972). Identidade, juventude e crise. Rio de Janeiro, RJ: Zahar.

Estevam, I. D., Formiga, N. S., & Coutinho, M. da P. de L. (2020). Adolescência, violência e projeto de vida: um estudo das representações sociais com adolescentes. Psicologia E Saúde Em Debate, 6(2), 1-17. https://doi.org/10.22289/2446-922X.V6N2A1.

Fernandes, K. R., & Zanelli, J. C. (2006). O processo de construção e reconstrução das identidades dos indivíduos nas organizações. Revista de Administração Contemporânea, 10(1), 55-72. https://dx.doi.org/10.1590/S1415-65552006000100004.

Gomes, C. C., & Conceição, M. I. G. (2014) Sentidos da trajetória de vida para adolescentes em medida de liberdade assistida. Psicol. estud., Maringá, 19(1), 47-58. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413 73722014000100007&lng=en&nrm=iso.

Jacobina, O. M. P., & Costa, L. F. (2007). “Para não ser bandido”: adolescentes em conflito com a lei e trabalho. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 10(2), 95-110. https://www.revistas.usp.br/cpst/article/view/149242/156064.

Koerich, B. R. (2018) Entre trajetórias, desejos e (im)possibilidades: projetos de futuro na socioeducação de meio aberto. Dissertação (pós-graduação). Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Escola de Humanidades. Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais. Mestrado em Ciências Sociais. http://

repositorio.pucrs.br/dspace/bitstream/10923/13045/1/000489991-Texto%2BCompleto-0.pdf.

Moreira, C. A. B. D., Silva, A., & Martins, S. A. (2009). Recuperando vidas: uma proposta de atendimento. Interface, Botucatu, 13(30), 221-227. http://www.scielo.br/

scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832009000300018&lng=en&nrm=iso.

Oliveira, L. C. P., Moreira, J. O., Silva, B. F. A., Marinho, F. C., & Souza, J. M. P. (2019). Curso de vida, adolescentes e criminalidade: uma leitura a partir do PIA. Psicologia & Sociedade, Belo Horizonte, 31 (80), 1-18. https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822019000100228.

Pedro, F. R. A. O., & Lima, M. E. A. (2018). De “bandido” a “trabalhador”: um estudo sobre a relação dos jovens com o trabalho a partir das medidas socioeducativas. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, São Paulo, 21(1), 61-71. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-37172018000100005&lng=pt&nrm=iso.

Sampaio, J., Santos, G. C., Agostini M., & Salvador A.S. (2014). Limits and Potentialities of the Circles of Conversation: Analysis of an Experience with Young People in the Backcountry of Pernambuco, Brazil. Interface, Botucatu, 2(18), 1299-1312. http://www.scielo.br/pdf/icse/v18s2/1807-5762-icse- -18-s2-1299.pdf.

Sarriera, J. C., Silva, M.A., Kabbas, C. P., & Lópes, V. B. (2001). Formação da identidade ocupacional em adolescentes. Estudos de Psicologia, Natal, 6(1), 27-32. https://doi.org/10.1590/S1413-294X2001000100004.

Sawitzki, R. C., Lorenzetti, J.V., Griza, A., & Oliveira, L.Y. M. de. (2012). Sentido, significado do trabalho e identidade nas atividades de tutoria em educação a distância. Anais EnANPAD. Rio de Janeiro.

Schoen-Ferreira, T. H., Aznar-Farias, M., & Silvares, E. F. M. (2003). A construção da identidade em adolescentes: um estudo exploratório. Estudos de Psicologia, Natal, 8(1), 107-115. https://dx.doi.org/10.1590/S1413-294X2003000100012.

Serrão, M., & Baleeiro, M.C. (1999). Aprendendo a ser e a conviver. São Paulo.

Silveira, M. A. S., Maruschi, M. C., & Bazon, M. R. (2012). Risco e proteção para o engajamento de adolescentes em práticas de atos infracionais. Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano, São Paulo, 22(3), 348-357. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12822012000300011&lng=pt&nrm=iso.

Souza, A. B. de. (2007) Biografia e escrita da História: reflexões preliminares sobre relações sociais e de poder. Revista Universitária Rural: Série Ciências Humanas. Seropédica, RJ: EDUR, (29)1, 27-36.

Ribeiro, C.V. S., & Léda, D.B. (2004). O significado do trabalho em tempos de reestruturação produtiva. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 4(2), 76-83. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808 42812004000300006&lng=pt&tlng=pt.

Rizzo C. B. S., & Chamon E. M. Q. O. (2010). O sentido do trabalho para o adolescente trabalhador. Trabalho, Educação e Saúde, 8(3), 407-417. https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-77462010000300004.

Publicado

2021-12-31

Como Citar

GIVISIEZ, L. L.; SILVA , S. V. .; AGUIAR, V. F.; ALVES, S. C. A. . “VAMOS FAZER UM CORRE?” RELATO DE EXPERIÊNCIA DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EM UM CENTRO SOCIOEDUCATIVO. Interfaces - Revista de Extensão da UFMG, [S. l.], v. 9, n. 2, 2021. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistainterfaces/article/view/26783. Acesso em: 23 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos