Publicado 2023-02-02
Palavras-chave
- Corpo,
- Espaço,
- Merleau-Ponty,
- Nancy,
- Escultura
Como Citar
Copyright (c) 2023 Yasmin Elganim Vieira
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Resumo
De modo cintilar, o artigo propõe uma reflexão sobre o corpo, ponto comum e fulcral que atravessa a discussão da arte e da arquitetura. Sem desejo de propor uma classificação para o corpo, demonstra-se algumas de suas estruturas e propriedades sensíveis e concomitantes: ser abertura, ser pele, ser espacial e ser movimento. Esses desdobramentos sucedem-se de escritos de teorias da corporeidade da fenomenologia de Maurice Merleau-Ponty e do desconstrutivismo de Jean-Luc Nancy, e da análise da representação do corpo nas esculturas modernas de Giacometti, Rodin e Brancusi. Justapostos costuram uma sensibilidade de questões que permite fomentar a noção de corpo em situação. Aqui, a filosofia e a arte se dão como paisagem teórica e crítica para a disciplina da arquitetura e descortinam, com essa noção, uma questão fundamental para a discussão arquitetônica: o espaço como um processo vivo, móvel e fugaz.
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