v. 2 n. 1 (2023): Dossiê: O espaço colonial: entre ornamento e arquitetura
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Entre Rio de Janeiro e Minas Gerais: o diálogo sobre a pintura ilusionista

Publicado 2023-07-10

Como Citar

Ayres, J. de M. R. A. (2023). Entre Rio de Janeiro e Minas Gerais: o diálogo sobre a pintura ilusionista. Perspectiva Pictorum, 2(1). Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/46839

Resumo

Na primeira metade do século XVIII a pintura ilusionista de forros no Brasil colonial teve sua primeira manifestação no Rio de Janeiro, cidade que já atraia crescente interesse pela proximidade com as minas auríferas e pela condição de cidade portuária, o que facilitaria a comunicação com a metrópole e a difusão dos gostos. Outros exemplares pictóricos foram surgindo ao longo desta colônia, nomeadamente na Bahia, Pernambuco e Minas Gerais, geralmente seguindo o formulário italianizado no tratamento da pintura de falsa arquitetura. Contudo, a ligação entre o Rio de Janeiro e a zona mineira se deu de modo particularmente especial pois a pintura pioneira de Caetano da Costa Coelho (atualmente o único exemplar remanescente no RJ), localizada nos forros da capela-mor e nave do templo dos terceiros franciscanos, só encontra pares similares quanto a composição quadraturística em Minas Gerais. Deste modo, a relação entre as duas regiões, os paralelos entre estas pinturas e os respectivos fazeres, a trajetória dos artistas e as possibilidades de assimilação de um “modo operacional peculiar” que ficou praticamente restrito a essas duas regiões merecem destaque.   

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