V. 3 N. 1 (2024): A história da arte como história cultural: uma “visão cosmovisional”
Artigos Livres (fluxo contínuo)

Dois Aprendizes, um Mestre português e conversações sobre a Arte da Pintura em Minas Colonial

Celio Macedo Alves
Universidade Federal de Ouro Preto

Pubblicato 2024-09-25

Come citare

Macedo Alves, C. (2024). Dois Aprendizes, um Mestre português e conversações sobre a Arte da Pintura em Minas Colonial. Perspectiva Pictorum, 3(1). https://doi.org/10.5281/zenodo.13892143

Abstract

O objetivo deste artigo é investigar os “ruídos” sobre a arte da pintura que vem de um passado distante, de pessoas que sabem por ver ou que sabem por ouvir alguém dizer. “Ruídos” que nos permite acompanhar um determinado roteiro de obras, fórmulas de pintura, formas de contratação, enfim, o fazer artístico pictural da segunda metade do século XVIII em diante. Esse roteiro, na verdade, se restringe a dois jovens pintores, que se apresentam como aprendizes de outro pintor, português, certamente mais velho. Tudo isso se desenrola em um processo volumoso, em que um dos jovens pintores aparece como “autor”, e o suposto mestre, como “réu”. Dos relatos indicados no processo, das partes envolvidas, tanto quanto das testemunhas arroladas, pintores em sua maior parte, vislumbra-se um roteiro interessante para se compreender um pouco sobre o início da grande época das pinturas de perspectivas que se desenvolve nas igrejas mineiras a partir de meados do século XVIII. Ao se confrontar as falas dos personagens envolvidos na ação processual com as obras ali mencionadas, percebe-se claramente a possibilidade de montar esse roteiro.

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