O canto enquanto arte milenar

nem lírico, nem erudito

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35699/1.1.2023.48658

Palavras-chave:

Poíesis crítica, Lírico e erudito, Cantor, Cantor de Microfone, Indústria da Cultura

Resumo

Trata-se de um ensaio sobre o ofício do cantor. O objetivo é discutir toda uma terminologia consagrada pela ditadura da opinião pública, a qual, na opinião do autor, prejudica a compreensão da natureza do canto. A referência teórico-metodológica é a Poíesis Crítica, uma nova epistemologia desenvolvida na USP de Ribeirão Preto. A principal consideração é a da não adequação de termos tais como lírico e erudito.

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Biografia do Autor

Rubens Russomanno Ricciardi, Universidade de São Paulo - USP

Compositor, maestro, pianista e musicólogo. Foi professor titular da Escola de Comunicações e Artes (ECA-USP), atuando hoje como orientador credenciado no PPG em Estudos Culturais (linha de pesquisa: Crítica da Cultura / Poíesis Crítica) da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH-USP) e professor titular da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP-USP), onde leciona Filosofia e História da Arte, Harmonia & Contraponto, Música Brasileira e Prática de Orquestra. É fundador do Curso de Música pela USP em Ribeirão Preto (com o seu pioneiro Bacharelado em Viola Caipira) e também fundador e professor responsável por corpos estáveis da universidade, tais como a USP Filarmônica, o Ensemble Mentemanuque, o Núcleo de Pesquisa em Ciências da Performance em Música (NAP-CIPEM), a série Concertos USP em Ribeirão Preto e São Carlos e o Projeto USP Música Criança em Ribeirão Preto e São Joaquim da Barra. É responsável pelo Festival Música Nova “Gilberto Mendes”. No Brasil, foi discípulo de Olivier Toni, Gilberto Mendes, Stephen Hartke e Régis Duprat. Como bolsista em Berlim, na Universidade Humboldt, foi orientando de Günter Mayer. É autor dos livros Contra o identitarismo neoliberal – um ensaio de poíesis crítica pela apologia das artes pela Editora Contracorrente (2023); As Solfas de Mogi das Cruzes - edição musical e apontamentos históricos (2022, em conjunto com Odair Aparecido de Paula); Música Popular Brasileira Antiga (2015) e Música na madrugada do destino - uma poética musical para o século XXI (2023). Sua composição sinfônica Candelárias – uma abertura trágica (1995) foi premiada no México (2001).

Referências

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Publicado

01-12-2023

Como Citar

Ricciardi, R. R. (2023). O canto enquanto arte milenar: nem lírico, nem erudito. Revista De Música Vocal Erudita Brasileira, 1(1), 1–12. https://doi.org/10.35699/1.1.2023.48658

Edição

Seção

Ensaios