MODOS DE SUBJETIVAÇÃO POLÍTICA DE UNIVERSITÁRIOS

UMA INTERPRETAÇÃO DO SUJEITO EM MICHEL FOUCAULT

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35699/2238-037X.2023.48031

Palavras-chave:

Universitários, Sujeito, Pós-verdade, Poder-saber

Resumo

O objetivo neste trabalho de argumentação teórica é indicar alguns dispositivos envolvidos na escolha política de estudantes universitários durante seu período formativo. Para tanto, foi proposto por meio da revisão de literatura, uma interpretação da constituição de sujeito em Michel Foucault. Isso levou a concepção convencionalmente denominada de modos de subjetivação. A partir dessa perspectiva, foi analisada a relação entre os modos de subjetivação com a concepção de verdade, por ser este um fator imprescindível na composição de subjetividades na leitura foucaultiana. Por último, ficou indicado possíveis mecanismos de poder-saber envolvidos na produção de subjetividades políticas de estudantes universitários na contemporaneidade. Arguindo assim, que tanto as disciplinas curriculares dos cursos superiores, quanto o que Foucault denominou de parrhesía, presente nas relações de poder, são relevantes mecanismos para essa escolha política dos estudantes na conjuntura universitária

Biografia do Autor

  • Diêgo Fernandes, Pontifícia Universidade Católica de Minas de Gerais

    Doutorando em psicologia clínica pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas), no qual trabalha a pesquisa: ATENDIMENTOS ON-LINE: UMA FACETA DOS PARADOXOS E (IN)CONCILIAÇÕES POLÍTICAS ENTRE O DISCURSO NEOLIBERAL E A PSICANÁLISE. Pesquisa esta financiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES/PROSUC Módulo II), na área de concentração: Processos de subjetivação e processos Psicossociais. Mestre em psicologia (2021), pela mesma instituição, onde visou trabalhar os Processos de Subjetivação com interfaces entre psicologia social e política na linha de pesquisa: Intervenções Clínicas e Sociais, com a pesquisa intitulada: "Processos de subjetivação e a experiência política de jovens no Brasil", pesquisa esta financiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES/PROSUC Módulo II). Possui graduação em Psicologia (2019), pela Faculdade Ciências da Vida, especialização em Psicanálise Clínica Avançada (2022) e licenciatura em filosofia (2022), também fez MBA em Gestão de Recursos Humanos (2022). Atualmente compõem o grupo de pesquisa ligada ao Laboratório de Psicanálise e Crítica Social da PUC Minas com o título "Violências e Narrativas: uma escuta psicanalítica". Também integrou o grupo de pesquisa Narrativas, Gênero e Saúde (NaGeS) entre (2020-2021). Atua como psicólogo clínico a partir da perspectiva psicanalítica, bem como, é professor Universitário lecionando diversas disciplinas. Interessa-se por estudos envolvendo as áreas de Psicanálise em articulação com as disciplinas: Psicopatologia, Epistemologia, Cultura, Filosofia, Política e Ciência da Religião.

  • Luciana Kind, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

    Pós-doutorado em Psicologia Social (UFMG). Doutora em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2007), tendo realizado estágio doutoral no Instituto Max Planck para a História da Ciência em Berlim (2005). Mestre em Psicologia Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (2003). Graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1996). Integrou a equipe responsável pela implantação do Pró-Saúde PUC Minas e foi tutora do PET-Saúde/VS. Foi representante do segmento Instituições Formadoras na Comissão Municipal de DST/Aids e Hepatites virais de Belo Horizonte entre 2015-2017. É professora no Programa de Pós-graduação em Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e foi coordenadora entre 2017-2019. É líder do grupo Narrativas, Gênero e Saúde (NaGeS), cadastrado no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq. Vice-coordenadora do GT Cotidiano e Práticas Sociais na ANPEPP. Tem ampla experiência na editoração científica: a) é coeditora do periódico Psicologia & Sociedade; b) participa de conselhos editoriais nos periódicos Interface: Comunicação, Saúde, Educação (Botucatu) e DESAFIOS: Revista Interdisciplinar da Universidade Federal do Tocantins; c) foi membro do Conselho Editorial da Editora PUC Minas entre 2016 e 2018; d) atuou como consultora ad hoc em candidaturas de periódicos para as coleções LILACS e SciELO; e) foi membro da equipe de coordenação do Fórum de Publicações do XVII Simpósio de Pesquisa e Intercâmbio Científico da ANPEPP (2018) . Tem experiência nas áreas de Psicologia Social e Saúde Coletiva, desenvolvendo pesquisas, trabalhos técnicos, textos e atividades de formação com os seguintes temas: saúde pública, promoção da saúde, práticas grupais, violência contra mulheres, sentidos da morte e metodologias qualitativas

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Publicado

2024-01-24

Edição

Seção

ARTIGOS

Como Citar

MODOS DE SUBJETIVAÇÃO POLÍTICA DE UNIVERSITÁRIOS: UMA INTERPRETAÇÃO DO SUJEITO EM MICHEL FOUCAULT. Trabalho & Educação, Belo Horizonte, v. 32, n. 3, p. 80–97, 2024. DOI: 10.35699/2238-037X.2023.48031. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/trabedu/article/view/48031. Acesso em: 19 dez. 2024.

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