A AUTOCRÍTICA DE LUKÁCS A SUAS OBRAS JUVENIS
O FATOR SUBJETIVO E O PROCESSO REVOLUCIONÁRIO
DOI:
https://doi.org/10.35699/2238-037X.2019.9834Palavras-chave:
Jovem Lukács, História e Consciência de Classe, Subjetividade e revoluçãoResumo
Tema ainda não tratado de maneira devida é a autocrítica realizada pelo filósofo húngaro GyörgyLukács ao seu livro História e Consciência de Classe. Ao criticar sua obra mais influente, Lukács localiza em seus erros do passado os mesmos traços erráticos que vigoram no pensamento filosófico de seu tempo, tornando a crítica de seu pensamento juvenil o esteio para a refutação dos desvios do próprio marxismo e das chamadas teorias críticas contemporâneas. O artigo procura trazer à tona elementos importantes das considerações tardias de Lukács acerca do problema da relação entre o papel subjetivo nos processos revolucionários.
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Referências
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