A AUTOCRÍTICA DE LUKÁCS A SUAS OBRAS JUVENIS

O FATOR SUBJETIVO E O PROCESSO REVOLUCIONÁRIO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35699/2238-037X.2019.9834

Palavras-chave:

Jovem Lukács, História e Consciência de Classe, Subjetividade e revolução

Resumo

Tema ainda não tratado de maneira devida é a autocrítica realizada pelo filósofo húngaro GyörgyLukács ao seu livro História e Consciência de Classe. Ao criticar sua obra mais influente, Lukács localiza em seus erros do passado os mesmos traços erráticos que vigoram no pensamento filosófico de seu tempo, tornando a crítica de seu pensamento juvenil o esteio para a refutação dos desvios do próprio marxismo e das chamadas teorias críticas contemporâneas. O artigo procura trazer à tona elementos importantes das considerações tardias de Lukács acerca do problema da relação entre o papel subjetivo nos processos revolucionários.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ronaldo Vielmi Fortes, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Professor Adjunto da Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Serviço Social. Graduado em Bacharelado e Psicologia pela Fundação Mineira de Educação e Cultura (1992). Pela Universidade Federal de Minas Gerais concluiu o mestrado em filosofia no ano de 2002. Também pela UFMG concluiu o doutorado na área de filosofia em 2011. Realizou pesquisa de pós-doutorado pela UBA - Universidad de Buenos Aires/Faculdad de Filosofia y Letras sobre a ontologia no pensamento de György Lukács e Nicolai Hartmann. Em 2014 realizou pós-doutorado na Universidade Federal de Juiz de Fora, junto à Faculdade de Serviço Social, cujo tema versou sobre a politicidade na obra tardia de György Lukács. Desenvolve pesquisas na área do marxismo, ontologia no século XX, com ênfase na investigação das obras de Karl Marx, György Lukács e Nicolai Hartmann. Áreas de Interesse: Ontologia, Marxismo, Lukács, Marx, Realismo Crítico e Filosofia Social e Política. Co-coordenador da "Biblioteca Lukács" coleção editada pela Boitempo Editorial.

Referências

FORTES, Ronaldo Vielmi. A dialética entre o ideal e o material: o complexo categorial da politicidade na obra tardia de Lukács. Revista Trabalho & Educação, Belo Horizonte, v. 24, n. 1, p. 173-199, 2015.

LUKÁCS, György. “Die ontologischen Grundlagen des menschlichen Denkens und Handelns”; in: DANNEMANN, R. e JUNG, W.; Objektive Möglichkeit: Beiträge zu Georg Lukács “Zur Ontologie des gesellschaftlichen Seins”; Opladen: Westdeustcher Verlag, 1995.

LUKÁCS, György. História e Consciência de Classe. São Paulo, Editora Martins Fontes, 2003.

LUKÁCS, György. Para uma Ontologia do Ser Social. Volume 2, São Paulo, Boitempo Editorial, 2013.

LUKÁCS, György. Reboquismo e dialética. São Paulo, Boitempo, 2015.

MARX, Karl. Grundrisse. São Paulo. Boitempo, 2011.

MARX, Karl. Theorien über den Mehrwert. MEW 26.2; Berlin: Dietz Verlag, 1974.

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. São Paulo: Boitempo Editorial, 2007.

Downloads

Publicado

2019-02-20

Como Citar

FORTES, R. V. A AUTOCRÍTICA DE LUKÁCS A SUAS OBRAS JUVENIS: O FATOR SUBJETIVO E O PROCESSO REVOLUCIONÁRIO . Trabalho & Educação, Belo Horizonte, v. 28, n. 1, p. 29–41, 2019. DOI: 10.35699/2238-037X.2019.9834. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/trabedu/article/view/9834. Acesso em: 19 abr. 2024.

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.