TRABALHO DOMÉSTICO E CAPITALISMO
A NATURALIZADA SINA SOCIOAMBIENTAL DAS MULHERES
DOI :
https://doi.org/10.35699/2238-037X.2020.14672Mots-clés :
Mulheres, Trabalho, Relações sociaisRésumé
Artigo resultante de pesquisa desenvolvida no curso de Especialização em Educação, Sustentabilidade Social e Ambiental do Programa de Pós-graduação Lato Sensu em Educação do Instituto Federal Catarinense, Campus Camboriú. Tal pesquisa teve por objetivo investigar a naturalização do trabalho doméstico como tarefa feminina com o intuito de averiguar a contribuição do estudo do trabalho feminino no debate da Educação Ambiental em uma perspectiva crítica. Adotando a revisão bibliográfica como metodologia, foi realizado um mapeamento bibliográfico com produções disponíveis online, tendo principalmente, como palavras chave: mulher, trabalho doméstico, divisão social e sexual do trabalho. Selecionado os materiais, debruçou-se no estudo das condições de vida em relação ao trabalho de manutenção e reprodução da vida, da mercadoria mais cara do mercado, a força de trabalho, a partir da abordagem marxista. Com base nesse método e nas leituras dos textos, observou-se que a naturalização do fazer doméstico, como função feminina é uma consequência histórica das relações sociais de produção e reprodução da vida humana, de exploração do capital e domínio do patriarcado. Diante disso, esta pesquisa afirma que o término da subjugação feminina em sua totalidade só é possível de ser realizada em sua plenitude com a emancipação universal da humanidade.
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