Existimos e resistimos
arqueologia como ação política e a valorização de memórias subalternizadas
DOI:
https://doi.org/10.31239/vtg.v17i2.41601Palavras-chave:
Ação Política, grupos subalternizados, memórias, ações colaborativas, arqueologiaResumo
Este artigo pretende discutir dois projetos de extensão, desenvolvidos no âmbito do Liber Studium - Laboratório de Arqueologia do Capitalismo da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), que buscam a valorização, no presente, da história de grupos subalternizados, como a comunidade negra rio-grandina e as(os) ex-operárias(os) de uma antiga indústria de tecidos da cidade: o “Programa de Salvamento Arqueológico na Praça Tamandaré: cotidiano e excluídos na modernidade riograndina” e o projeto “Objetos e Memórias da Fábrica Rheingantz”. Neles, partimos do entendimento de que a arqueologia é uma ação política e, como tal, deve estar à serviço dos grupos aos quais envolvemos nossas pesquisas, de modo a trazer benefícios a eles. Para isso, busca-se a realização de ações colaborativas que promovam o reconhecimento da importância de seus saberes e memórias para a cidade do Rio Grande (RS).
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