A importância do passado
arqueologia como Ação Política
DOI:
https://doi.org/10.31239/vtg.v17i2.46631Palavras-chave:
Ação Política, Arqueologia, praxis arqueológicaResumo
Esse volume temático teve por objetivo pensar a Arqueologia como Ação Política, trazendo para discussão a forma como as pesquisas que realizamos impactam a vida das pessoas, no presente. A proposta teve como intenção criar um espaço acadêmico e científico para que profissionais da área possam debater a importância do passado e o papel político dos seus trabalhos. O dossiê é formado por 14 artigos inéditos e 1 tradução. Assuntos como análises teóricas, autorreflexivas e críticas em Arqueologia; estudos etnográficos, decoloniais, de gênero; sobre materialidades contemporâneas, sustentabilidade, licenciamento ambiental e outros foram contemplados.
Downloads
Referências
Bahn, P. 2000. Archaeology. A very short introduction. Oxford: University Press.
Barreta, J. 2014. Arqueologia e a construção de memórias materiais da Ditadura Militar em Porto Alegre/RS (1964/1985). Dissertação de Mestrado. UNICAMP, Campinas.
Barreto, C. 1999-2000. A construção de um passado pré-colonial: uma breve história da Arqueologia no Brasil. Revista da USP, 44: p.32-51. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i44p32-51
Bezerra, M. 2008. Bicho de nove cabeças: Os cursos de graduação e a formação de arqueólogos no Brasil. Revista de Arqueologia, 21 (2): p. 139–154, 2008. DOI: 10.24885/sab.v21i2.255.
Bezerra, M. 2011. As moedas dos índios: um estudo de caso sobre os significados do patrimônio arqueológico para os moradores da Vila de Joanes, ilha de Marajó, Brasil. Boletim Museu Paraense Emílio Goeldi. 6 (1): p. 57-70.
Bicho, N. 2006. Manual de Arqueologia Pré-histórica. Lisboa: Edições 70.
Bruno, M. 1996. Museus de Arqueologia: uma história de conquistadores, abandono e mudanças. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, 6: 293-313. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.1996.109276
Bueno, L. 2011. Arqueologia, patrimônio e sociedade: quem define a agenda? Revista Esboços, Florianópolis, 18 (26): p. 55-72. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-7976.2011v18n26p55
Cruz, A; Giehl, E; Levis, C; Machado, J; Bueno, L. 2022. Correction: Pre-colonial Amerindian legacies in forest composition of southern Brazil. PLOS ONE, 17(5): e0269056. DOI: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0235819
Caral, M. 2014a. No tempo das pedras moles: arqueologia e simetria na floresta. Tese de Doutorado, UFPA, Belém.
Cabral, M. 2014b. E se todos fossem arqueólogos?: experiências na Terra Indígena Wajãpi. Anuário Antropológico, 39: p. 115-132. DOI: https://doi.org/10.4000/aa.1269
Dias, A. 1995. Um projeto para a arqueologia brasileira: breve histórico da implementação do PRONAPA. Revista do CEPA, 19 (22): p. 25-39.
Dias, A. 1999. Painel dos últimos trinta anos de pesquisas arqueológicas dos caçadores coletores do sul do Brasil. Revista do CEPA, 23 (29): p. 49-102.
Dias, A. 2003. Sistemas de assentamento e estilo tecnológico: uma proposta interpretativa para a ocupação pré-colonial do alto vale do rio dos Sinos, Rio Grande do Sul. Tese (Doutorado). Museu de Arqueologia e Etnologia, USP, São Paulo.
Dias, A.; Hoeltz, E. 2010. Indústrias Líticas em Contexto: O Problema Humaitá na Arqueologia Sul Brasileira. Revista de Arqueologia, 23 (2): p. 40–67. DOI: 10.24885/sab.v23i2.299.
Funari, P. e Zarankin, A. 2006. Arqueologia de La Represión y la Reistencia en América Latina 1960 – 1980. Córdoba: Encuentro Grupo Editor
Geertz, C. 2008. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC.
Gonzalez-Ruibal, A. 2008. Time to Destroy: Anarchaeology of Supermodernity. Current Anthropology 49 (2): p. 247–279.
Gonzalez-Ruibal, A. 2018. An Archaeology of the Contemporary Era. Routledge
Haber, A. 2011. Nometodología payanesa: notas de metodología indisciplinada (con comentarios de Henry Tantalean, Francisco Gil García y Dante Angelo). Revista Chilena de Antropología. 23: p.9-49.
Haber, A. 2012. Un-Disciplining Archaeology. Archaeologies: Journal of the World Archaeological Congres, 8 (1): p.55-66.
Hortolf, C. 2005. From Stonehenge to las Vegas: Archaeology as Popular Culture. Oxford: Altamira Press.
Hodder. I. 1982. Symbols in Action: Ethnoarchaeological Studies of Material Culture (New Studies in Archaeology). Cambridge: Cambridge University Press.
Jácome, C. 2020. Aprender e ensinar, algumas reflexões sobre arqueologias indígenas. Revista Museu de Arqueologia e Etnologia, 35: 14-35. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2020.163679
Johson, M. 2000. Teoría Arqueológica: una introducción. Trad. de Josep Ballart. Barcelona: Ariel.
Kiddey, R.; Daffnis, A.; Brat, M. 2015. Journeys in the City: Homeless Archaeologists or Archaeologies of Homelessness. Journal of Contemporary Archaeology, 2 (2): p.217-259.
Latour, B. 1994a. Jamais fomos modernos. Ensaios de Antropologia Simétrica. Trad. Carlos Irineu da Costa. Ed. 34, Rio de Janeiro.
Latour, B. 1994b. On technical mediation. Philosophy, sociology, genealogy. In. Common Knowledge, vol 3 (2): p.29-64.
Leone, M. 2021a. Interpretando a ideologia na Arqueologia Histórica: usando as regras da perspetiva no jardim de William Paca em Annapolis, Maryland. Vestígios - Revista Latino-Americana De Arqueologia Histórica, 15(2), 5–24. https://doi.org/10.31239/vtg.v15i2.35404
Leone, M. 2021b. Uma arqueologia histórica do capitalismo. Vestígios - Revista Latino-Americana De Arqueologia Histórica, 15(2), 43–70. https://doi.org/10.31239/vtg.v15i2.35407
Leone, M, Potter JR., P, Shackel, P. 2021. Rumo a uma Arqueologia Crítica. Vestígios - Revista Latino-Americana De Arqueologia Histórica, 15(2), 143–174. https://doi.org/10.31239/vtg.v15i2.35411
Leone, M. 2010. Critical historical archaeology. London e New York: Taylor & Francis.
Lemos, C. 2014. Se me der licença, eu entro; se não der, eu vou embora: Patrimônio e Identidade na comunidade quilombola Chacrinha dos Pretos (Belo Vale/MG). Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.
Lemos, C. 2019. Arquitetando o terror: um estudo sensorial dos centros de detenção oficiais e clandestinos da ditadura civil-militar do Brasil (1964-1985). Tese de Doutorado, Universidade Federal de Sergipe, Aracaju.
Lima, T. 2016. A Meeting Place for Urban Slaves in Eighteenth-Century Rio de Janeiro. Journal of African Diaspora Archaeology and Heritage, 5 (2): p.102-146. DOI: https://doi.org/10.1080/21619441.2016.1204792
Lima, T. 2020. Valongo. Current Anthropology, 61 (22): p.S317-S327.
Lima, T. 2013. Arqueologia como ação sociopolítica: o caso do cais do Valongo, Rio de Janeiro, século XIX. Vestígios. Revista Latino-Americana de Arqueologia Histórica, 7 (1): p.177-204. DOI: https://doi.org/10.31239/vtg.v7i1.10617
Machado, J. 2017. Arqueologias Indígenas, os Laklãnõ Xokleng e os objetos do pensar. Revista de Arqueologia, 30 (1): p. 89-119. DOI: 10.24885/sab.v30i1.504.
McGuire, R. 2008. Archaeology as a political action. London: University of Carolina Press.
Neves, E. G. 2015. Existe algo que se possa chamar de “arqueologia brasileira”? Estudos Avançados, 29 (83): 7-17.
Prous, A. 2019. Arqueologia Brasileira. Cuiabá-MT: Archaeo, Carlini & Caniato.
Rathje, W. E Murphy, C. 2001 Rubbish!: The Archaeology of Garbage. Tucson: University of Arizona Press.
Ribeiro, L. Dossiê Arqueologia e Crítica Feminista no Brasil: uma apresentação. Revista de Arqueologia, [S. l.], v. 30, n. 2, p. 03–07, 2017. DOI: 10.24885/sab.v30i2.556.
Rocha, B; Jácome, C; Stuchi, F; Mongeló, G e Valle, R. 2013. Arqueologia pelas gentes: um manifesto. Constatações e posicionamentos críticos sobre a arqueologia brasileira em tempos de PAC. Revista de Arqueologia da SAB, 26(1): 130-140. DOI: 10.24885/sab.v26i1.373.
Sabloff, J. 2008. Archaeology Matters: Action Archaeology in the Modern. Walnut Creek: Left Coast Press.
Scheel-Ybert, R. e Boyadjian, C. 2020. Gardens on the coast: considerations on food production by Brazilian shellmound builders. Journal of Anthropological Archaeology 60: p.101-211. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jaa.2020.101211
SILVA, F. 2009. As atividades econômicas das populações indígenas amazônicas e a formação das terras pretas: o exemplo dos Assurini do Xingu. In: Teixeira, W.; Kern, D.; Madari, B.; Lima, H.; Woods, W. (orgs). As terras pretas de índio da Amazônia: sua caracterização e uso deste conhecimento na criação de novas áreas. Manaus: Embrapa Amazônia Ocidental. p.54-61
Silva, F. 2011. Arqueologia como tradução do passado no presente. Amazônica, 2 (2): p.260-267. DOI: http://dx.doi.org/10.18542/amazonica.v3i2.768
Shanks, M. e Tilley, C. 1978. Re-Constructing Archaeology: Theory and Practice. Cambridge: Cambridge University Press,
Symanski, L. 2012. The Place of Strategy and the Spaces of Tactics: structures, artifacts and power relations on sugar plantations of West Brazil. Historical Archaeology, 46 (3): p.124-148.
Symanski, L. 2016. Introduction: Archaeology of African Diaspora Contexts in Brazil. Journal of African Diaspora Archaeology and Heritage, 5 (2): p. 63-70. DOI:10.1080/21619441.2016.1204795
Trigger, B. 2004. História do Pensamento Arqueológico. Tradução: Ordep Trindade Serra. São Paulo: Odysseu.
Torres, M. 2016. Behind Closed Doors: Space, Experience, and Materiality in the Inner Areas of Brazilian Slave Houses, Journal of African Diaspora Archaeology and Heritage, 5(2): p.147-173
Torres, M. e Agostini, C. 2012. Body Marks, Pots, and Pipes: some correlations between African Scarifications and Pottery Decoration in Eighteenth and Nineteenth century, Brazil. Historical Archaeology, 46(3):p.102–123
Zarankin, A. e Pellini, J. 2012. Arqueologia e companhia: reflexões sobre a introdução de uma lógica de mercado na prática arqueológica brasileira. Revista de Arqueologia, [S. l.], v. 25, n. 2, p. 44–60, 2012. DOI: 10.24885/sab.v25i2.354.
Zedeño, M. 2016. The archaeology of territory and territoriality. In: David, B. e Thomas, J. Handbook of Landscape Archaeology. Walnut Creek: Left Coast, p. 210-217.
Zimmerman, L. e Jessica, W. 2011. Displaced and Barely Visible: Archaeology and the Material Culture of Homelessness. Historical Archaeology. V. 45, N.1, Archaeologies of Engagement, Representation, and Identity, p. 67-85
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Fernanda Codevilla Soares
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
O trabalho Vestígios - Revista Latino-Americana de Arqueologia Histórica de https://periodicos.ufmg.br/index.php/vestigios/index está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em https://periodicos.ufmg.br/index.php/vestigios/index.
Podem estar disponíveis autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em https://periodicos.ufmg.br/index.php/vestigios/index.
