The role of the municipality in preserving the archaeological heritage

challenges and prospects on the Northern Coast of Pernambuco, Brazil

Authors

DOI:

https://doi.org/10.31239/vtg.v18i1.47841

Keywords:

archaeological heritage management, municipal preservation system, heritage legislation

Abstract

The preservation of archaeological heritage is linked to the development of a safeguard system that involves public and private institutions, community participation, legislation, public policies, diverse knowledge, funding, among others. In Brazil, the system operates through relationships between the Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), state and municipal cultural agencies, museums, universities, private institutions, and civil society. In the Northern Coast of the State of Pernambuco, archaeological research has identified and analyzed various traces of indigenous settlements, colonial military fortifications, ancient sugarcane mills, and structures in historical centers in the municipalities of Abreu e Lima, Goiana, Igarassu, Ilha de Itamaracá, Itapissuma and Paulista. These archaeological sites are threatened by urbanization, limited community engagement, absence of local experts, lack of public policies, low private sector interest, and scarcity of resources. This article aims to consider municipal preservation systems, their legal instruments, and the challenges in preserving these heritages. To achieve this, the article analyzes cases from the municipalities of the Northern Coast of Pernambuco, where we perceive a lack of uniformity in the legal framework and organizational structure, resulting in changes, inequalities, and discontinuities in the municipal preservation system.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Albuquerque, M. (1991). Ocupação Tupiguarani no Estado de Pernambuco. CLIO série Arqueológica, 4, 115- 116.

Albuquerque, M. (2006). Holandeses em Pernambuco: resgate material da História. Em Pérez, J. M. S., & Souza, G. F. C. (Eds). El desafio holandés al dominio ibérico en Brasil en el siglo XVII (pp. 107-160). Salamanca: Universidad de Salamanca.

Albuquerque, M. (2007). As escavações arqueológicas no Forte de Orange. Revista Brasileira de Arqueometria, Restauração e Conservação, 1(2), 51-55.

Albuquerque, M, Lucena, V., & Walmsley, D. (2009). Fortes de Pernambuco: imagens do presente e do passado. Recife: Graftorre.

Albuquerque, M. (2009). Arqueologia do Forte Orange. Revista DaCultura, 15(9), 37-47.

Albuquerque, M. (2010). Arqueologia do Forte Orange II. Revista DaCultura, 10(16), 44-51.

Albuquerque, M. (2012). Arqueologia - Forte Orange e seu cotidiano material. Revista DaCultura, 12(19), 26-35.

Albuquerque, M. (1984). Contato Euro-Indígena no Nordeste do Brasil - um estudo arqueológico. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de Pernambuco, Pós-Graduação em História, Recife.

Albuquerque, M. (1969). O sítio arqueológico PE 13-Ln. Um sítio de contato inter-étnico: nota prévia. Estudos Leopoldenses 13, 79-92.

Brasil [Constituição (1988)]. (2022). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidente da República. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>.

Brasil (1937). Decreto-Lei nº 25, de 30 de novembro de 1937. Organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional. Rio de Janeiro: Estados Unidos do Brasil, 1937. Disponível em: < http://portal.iphan.gov.br/uploads/legislacao/Decreto_no_25_ de_30_de_novembro_de_1937.pdf>.

Brasil (1961). Lei nº 3.924, de 26 de julho de 1961. Dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos. Brasília, DF: Casa Civil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/l3924.htm>.

Brasil (2015). Portaria Interministerial nº 60, de 24 de março de 2015. Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br/uploads/legislacao/Portaria_Interministerial_60_de_24_de_marco_de_2015.pdf>.

Bruno, M. C. (1995). Musealização da arqueologia: um estudo de modelos para o projeto paranapanema. Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo.

Caldarelli, S. B., & Santos, M. do C. M. M. dos (1999-2000). Arqueologia de Contrato no Brasil. Revista USP, 44, 52-73.

Cali, P. (2005). Políticas municipais de gestão do patrimônio arqueológico. Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Pós-graduação em Arqueologia, São Paulo.

Costa, F. A. P. (1983). Anais pernambucanos: 1818-1823. Vol. 8. Recife: Governo de Pernambuco, Secretaria de Turismo, Cultura e Esportes, Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco, Diretoria de Assuntos Culturais.

Dantas, F. S. (2008). O direito fundamental à memória. Tese (Doutorado). Universidade Federal de Pernambuco, Pós-graduação em Direito, Recife.

Dantas, F. S. (2015). O Patrimônio Cultural Protegido pelo Estado Brasileiro. Em Campos, J., Preve, D., & Sousa, I (Orgs.). Patrimônio Cultural, Direito e Meio Ambiente: um debate sobre a globalização, cidadania e sustentabilidade. Vol. 1 (pp. 31-53). Multideia.

Alecrim, E. (2008). A Fisiografia e o Turismo de Pernambuco. 3a edição. Recife: Bagaço.

Fidem – Fundação de Desenvolvimento Municipal (2000). Litoral de Pernambuco: um estudo propositivo. Recife: Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Social do Estado de Pernambuco.

Forest, M. (2006). Engenho Maranguape: uma leitura arqueológica. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Recife.

Fundarpe (2008). Goiana Refletindo sobre o patrimônio cultural. Vol. 1. Recife.

Galvão, T., & Gomes, R. (2016). O Processo Histórico da Formação do Município de Paulista. In Biblioteca Pernambucana de História Municipal. Vol. 36. Recife: CEPE.

Goiana (PE) (2004a). Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Goiana. Vol. 1. Goiana: Prefeitura Municipal de Goiana; Secretaria de Planejamento, Obras e Meio Ambiente.

Goiana (PE) (2004b). Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Goiana. Vol. 2. Goiana. Goiana: Prefeitura Municipal de Goiana; Secretaria de Planejamento, Obras e Meio Ambiente.

Ghetti, N. C., & Oliveira, C. A. (2019). Conservação e Preservação do Patrimônio Arqueológico do Engenho Jaguaribe. Em Nascimento Campos, G. & Granato, M. (Orgs.). Anais do 5º Seminário Preservação de Patrimônio Arqueológico. Rio de Janeiro: Museu de Astronomia e Ciências Afins.

Holtorf, C. (2010). Meta-stories of archaeology. Word Archaeology, 42(3), 381-393.

ICOMOS/ICAHM. (1990). Carta de Lausanne, Carta para a proteção e a gestão do patrimônio arqueológico. Disponível em: < http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Carta%20de%20Lausanne%201990.pdf>. [cons. 02 abr. 2022]

IPHAN (S.D. a). Goiana (PE). Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/1641/>. [cons. 02 abr. 2022]

IPHAN (S.D. b). Igarassu (PE). Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/350/>. [cons. 02 abr. 2022]

IPHAN (S.D. c). Programa Nacional do Patrimônio Imaterial. Disponível em: < http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/761/>. [cons. 02 abr. 2022]

IPHAN (2015). Instrução Normativa nº 001, de 25 de março de 2015. Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br/uploads/legislacao/INSTRUCAO_NORMATIVA_001_DE_25_DE_MARCO_DE_2015.pdf>. [cons. 02 abr. 2022]

IPHAN (2019). Portaria nº 316, de 4 de novembro de 2019. Disponível em: <https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-316-de-4-de-novembro-de-2019-22561276>. [cons. 02 abr. 2022]

IPHAN (2002). Portaria nº 230, de 17 de dezembro de 2002. Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br/uploads/legislacao/Portaria_n_230_de_17_de_dezembro_de_2002.pdf>. [cons. 02 abr. 2022]

Ilha De Itamaracá (S.D.). Lei municipal nº 1.050 de 2007. Disponível em: <https://transparencia.ilhadeitamaraca.pe.gov.br/uploads/5220/1/atos-oficiais/outros-documentos/PLANO-DIRETOR-IlhaItamaraca.pdf>. [cons. 02 abr. 2022]

Medeiros, M. C. (2005). Reconstituição de uma fazenda colonial: estudo de caso – Fazenda de São Bento de Jaguaribe. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Recife.

Oliveira, C. A. (2004). Memórias Perdidas da Sesmaria Jaguaribe. V Encontro Nordestino de História/ V Encontro Estadual de História.

Oliveira, C. A. (2005). Prospecção Arqueológica na Sesmaria Jaguaribe – PE. Relatório I. Recife: Universidade Federal de Pernambuco.

Oliveira, C. A. (2011). Os Primeiros Engenhos Coloniais Sesmaria Jaguaribe – PE. Relatório Final. Recife: Universidade Federal de Pernambuco.

Oliveira, C. A., Borges, L. E., & Sena, V. K. (2005). Prospecção de sítios arqueológicos na Sesmaria Jaguaribe, Litoral Norte do Estado de Pernambuco. XIII Congresso da SAB - Resumos.

Oliveira, C. A., Cardoso, R., Rodrigues, V., & Erven, M. (2020). Memórias Perdidas da Sesmaria Jaguaribe. Recife: Universidade Federal de Pernambuco.

Lima, O. (1922). A Nova Lusitânia. História da Colonização Portuguesa no Brasil, 3, 1-247.

Rodrigues, V. (2017). O patrimônio arqueológico e a atividade turística na sesmaria jaguaribe, litoral Norte de Pernambuco. Revista de Turismo y Patrimonio Cultural, 15(4), 861-866.

Santos, J. (2021). Arqueologia de Uma Paisagem Cultural Marítima: Rupturas e Permanências Da Maritimidade Na Ilha De Itamaracá (PE). Tese (Doutorado). Universidade Federal de Sergipe, Laranjeiras.

Silva, F. (2006). O cativeiro rural colonial: reconstituição arqueológica da senzala da fazenda de São Bento de Jaguaribe – Município de Abreu e Lima, Pernambuco. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Recife.

Silva, V. (2017). A faiança fina e o comportamento de consumo na Fazenda São Bento e Engenho Jaguaribe no século XVIII-XIX na sesmaria Jaguaribe, litoral norte de Pernambuco. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Recife.

SPHAN - Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (1988). Portaria nº 07 de 1988. Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br/uploads/legislacao/Portaria_n_007_de_1_de_dezembro_de_1988.pdf>. [cons. 02 abr. 2022]

Vieira, G. (2010). Decadência e expansão no litoral norte de Olinda (1654-1710): a Freguesia de Maranguape. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de Pernambuco, Programa de Pós-Graduação em Arqueologia, Recife.

Published

2024-01-29

How to Cite

de Siqueira Neto, M. M., do Nascimento, F. H., Lopes Garcia de Melo, I., Paiva de Lima, J., & Peregrino Torres Ramos, A. C. (2024). The role of the municipality in preserving the archaeological heritage: challenges and prospects on the Northern Coast of Pernambuco, Brazil. Vestígios - Revista Latino-Americana De Arqueologia Histórica, 18(1), 169–192. https://doi.org/10.31239/vtg.v18i1.47841

Issue

Section

Artigos