“¿Es dulce morir en el mar?”
basura tirada en medios marinos y la creación de nuevos registros arqueológicos
DOI:
https://doi.org/10.31239/fheg5864Palabras clave:
Registros arqueológicos, Plásticos, Arqueología de la basuraResumen
Este artículo parte del reconocimiento de los alarmantes índices de descarte irregular de residuos plásticos en el medio ambiente, con énfasis en su presencia en paisajes marinos. Reflexionamos sobre las implicaciones de este fenómeno en la formación de nuevos registros arqueológicos y buscamos señalar algunas dimensiones simbólicas sobre la basura, los residuos, los desechos y la descartabilidad. El estudio adoptó un enfoque exploratorio basado en una revisión bibliográfica y un análisis crítico de investigaciones recientes que han relacionado los residuos con la formación de plastiglomerados. Entendemos la arqueología como un campo de estudio que puede apropiarse teórica y metodológicamente de este tema emergente, para analizar los residuos plásticos como vestigios del presente, que moldean y transforman paisajes, memorias y futuros posibles. ¿Son los ambientes marinos el gran basurero de los tiempos actuales?
Los residuos descartados irregularmente, especialmente en ambientes marinos, contribuyen a la formación de nuevos registros arqueológicos y, para cambiar esta realidad, es necesario ir más allá de simplemente desacelerar la producción a gran escala. Señalamos la urgente necesidad de acciones para transformar la industria, estableciendo metas de reducción en la producción de plásticos e introduciendo nuevas materias primas en la cadena productiva. Es necesario vivir con una producción y consumo justos, y reutilizar o reciclar completamente los residuos.
Referencias
ABIPLAST (Associação Brasileira da Indústria do Plástico) (2015). Cadeia produtiva do plástico e aplicações do material plástico. Perfil, 12-17. Disponível em: <https://www.abiplast.org.br/wp-content/uploads/2019/03/Perfil_-Abiplast_web2015.pdf>.
ABIPLAST (Associação Brasileira da Indústria do Plástico) (2017). Cadeia produtiva e as origens do material plástico. Perfil, 14-17. Disponível em: <https://www.abiplast.org.br/wp-content/uploads/2019/03/Perfil-2017.pdf>.
Amaral, V. G. (2023). Arqueologia do Lixo de Belo Horizonte, MG, em meados da década de 1970: o aterro da cidade indica um passado que não passa, vidas breves e fragmentos duráveis. Dissertação (Doutorado). Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Belo Horizonte. Disponível em: <http://hdl.handle.net/1843/54695>. [cons. 24 mai. 2024].
Ameripen (Associação Americana de Embalagem) (2022). Relatório. Disponível em: . [cons. 10 fev. 2024].
Bauman, Z. (2005). Vidas desperdiçadas. Rio de Janeiro: Zahar editores.
Belli, I. M., Cavali, M., Pospissil Garbossa, L. H., Franco, D., Bayard, R., & Borges de Castilhos Junior, A. (2024). A review of plastic debris in the South American Atlantic Ocean coast – Distribution, characteristics, policies and legal aspects. Science of The Total Environment, 938. DOI: 10.1016/j.scitotenv.2024.173197.
Conk, R. J., Hanna, S., Shi, J. X., Yang, J., Ciccia, N. R., Qi, L., Bloomer, B. J., Heuvel, S., Wills, T., Su, J., Bell, A. T, & Hartwig, J. F. (2022). Catalytic deconstruction of waste polyethylene with ethylene to form propylene. Science, 377(6614), pp. 1561-1566. DOI: 10.1126/science.add108.
De-la-Torre, G. E., Dioses-Salinas, D. C., Pizarro-Ortega, C. I, & Santillán, L. (2021). New plastic formations in the Anthropocene. Science of The Total Environment, 754. DOI: 10.1016/j.scitotenv.2020.142216.
Douglas, M. (2002) [1966]. Purity and danger: an analysis of concept of pollution and taboo. London & New York: Routledge.
Dusaucy, J., Gateuille, D., Perrette, Y., & Naffrechoux, E. (2021). Microplastic pollution of worldwide lakes. Environmental Pollution, 284. DOI: 10.1016/j.envpol.2021.117075.
FEAM (Fundação Estadual do Meio Ambiente) (2017). Caracterização gravimétrica dos resíduos sólidos urbanos do Estado de Minas Gerais / Fundação Estadual do Meio Ambiente. Belo Horizonte: FEAM.
Fortuna, A. L. L. (2020). Impactos ambientais dos plásticos: estratégias para redução do acúmulo de embalagens flexíveis de Polipropileno no meio ambiente. Dissertação (Bacharelado). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Química, Rio de Janeiro. Disponível em: <https://pantheon.ufrj.br/bitstream/11422/12581/1/ALLFortuna.pdf>.
Geyer, R., Jambeck, J., & Lavender Law, K. (2017). Production, use, and fate of all plastics ever made. Science Advances, 3-7. DOI: 10.1126/sciadv.1700782.
Gillet, F. (2019). Projet Plastilac. Disponível em: <https://youtu.be/A1JEQ7QY-YQ. 2019>.
González-Ruibal, A. (2008). Time to destroy: an archaeology of supermodernity. Current Anthropology, 49(2), 247-279. Disponível em: <http://www.gr.unicamp.br/ceav/content/pdf/pdf_textoEContempor%C3%A2neoRuibalCurrentAnth.PDF>. [cons. 27 mai. 2023].
Kaza, S., Yao, L. C., Bhada-Tata, P., & Van Woerden, F. (2018). What a waste 2.0: a global snapshot of solid waste management to 2050. Washington, D.C.: World Bank. Disponível em: <http://hdl.handle.net/10986/30317>.
Lima, T. (2002). O papel da arqueologia histórica no mundo globalizado. Em Zarankin, A., & Senatore, M.X. (orgs.) Arqueologia da Sociedade Moderna na America do Sul (pp. 116-127). Buenos Aires: Editorial Del Tridente.
López-Monroy, F., & Firmim, I. (2019). Microplásticos en el ambientes marinos. Saber, 31, 66-81.
Lopes, P. (2023). É pedra, é plástico. Revista Piauí. 14 de fevereiro de 2023. Disponível em: <https://piaui.folha.uol.com.br/e-pedra-e-plastico/>. [cons. 10 jan. 2024].
Machado, J. A., Oliveira, S. de, Nazário, M. G., Fernandes, H., & Krelling, A. P. (2021). Análise da presença de Microplástico em bivalves (perna perna): um estudo de caso em Matinhos, litoral do Paraná. Guaju: Revista Brasileira de Desenvolvimento Territorial Sustentável, 7(1), 156–179. DOI: 10.5380/guaju.v7i1.76916.
Neves, E. G. (2022). Sob os tempos do equinócio: oito mil anos de história da Amazônia Central. São Paulo: Ubu Editora.
Nasser, M. G. M., & Sato, C. E. (2014). Estudo comparativo da sustentabilidade de copos, com base no gasto energético do processo produtivo. Congresso Brasileiro de Planejamento energético. Florianópolis.
Rathje, W. (1979). Modern Material Culture Studies. Advances in Archaeological Method and Theory, 2, 1-37.
Rathje, W., & Murphy, C. (2001). Rubbish: the archaeology of garbage. Tucson: The University of Arizona Press.
Santos, F. A., Diório, G. R., Guedes, C. C. F., Fernandino, G., Giannini, P. C. F., & Angulo, R. J. (2022). Plastic debris forms: rock analogues emerging from marine pollution. Marine Pollution Bulletin, 182. DOI: 10.1016/j.marpolbul.2022.114031.
São Mateus, M. do S. C., Santos, D. S., & Santos, C. S. (2019). Características dos resíduos sólidos urbanos (RSU) do estado da Bahia e sua correlação com o índice de desenvolvimento humano. 30º Congresso da ABES. Natal.
Shanks, M., Platt, D., & Rathje, W. L. (2004). The perfume of garbage: modernity and the archaeological. Modernism/modernity, 11(1), 61-83.
Schiffer, M. B. (1972). Archaeological context and systemic context. American Antiquity, 37, 156-165.
Schiffer, M. B. (1975). Archaeology as behavioral Science. Em Schiffer, M. B. (ed.). Behavioral Archaeology. First principles. Foundations of archaeological Inquiry (pp. 46-54).
Serres, M. (2011). O mal limpo. Poluir para se apropriar. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
Souza, M. A. T., & Rubin de Rubin, J. C. (2020). Arqueologia e paisagem. Revista Mosaico, 13, 3-6.
Trigger, B. (2004). História do pensamento arqueológico. São Paulo: Odysseus Editora Ltda.
Vasconcelos, Y. (2019). Planeta plástico. Revista da FAPESP, 281. Disponível em: <https://revistapesquisa.fapesp.br/planeta-plastico/>.
Zimring, C. A. (2015). The happiest of finds: William L. Rathje’s Influence on the field of discard studies. Ethnoarchaeology, 7(2), 173-178.
Zimring, C. A. (2022). A circular economy? Aluminum recycling in historical perspective. Cahiers d'histoire de l'aluminium, 69-70(2-3), 132-145.DOI: doi.org/10.3917/cha.069.0132.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Vanúzia Gonçalves Amaral, Maria Jacqueline Rodet

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.

O trabalho Vestígios - Revista Latino-Americana de Arqueologia Histórica de https://periodicos.ufmg.br/index.php/vestigios/index está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em https://periodicos.ufmg.br/index.php/vestigios/index.
Podem estar disponíveis autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em https://periodicos.ufmg.br/index.php/vestigios/index.