Urban versus suburban as reconfigurations of colonialism in the community of Boa Esperança - Teresina (PI/Brazil)

proposal for a socially engaged arqueology

Authors

  • Andreza Gomes da Silva Universidade Federal do Piauí
  • Jóina Freitas Borges Universidade Federal do Piauí https://orcid.org/0000-0003-0744-6841
  • Lorena Francisca de Oliveira Castro Universidade Federal do Piauí

DOI:

https://doi.org/10.31239/4b00pa13

Keywords:

Socially engaged archeology, Urbanization process, Community of Boa Esperança Avenue

Abstract

This work proposes a search for a more socially engaged archeology, aiming to discuss and suggest possibilities for building a discipline that is aligned and connected with the realities of people in the present. It begins by addressing archeology’s contribution to the study of colonialism, imperialism, as well as the reproduction of a hegemonic heritage within neoliberalism, aspiring to overcome the configurations of this system –imposed upon present-day lives and spaces- through epistemological insubordination. Focusing on the problems and challenges currently affecting cities, and considering the urbanization processes that have reshaped urban space, our research introduces the community of Boa Esperança Avenue, Teresina (Piauí - Brazil), as an example of resistance to neoliberalism. This community, threatened by the advance of –neoliberal urbanism, seeks in its affective connection to its own history and heritage the grounds for an insurgent stance. Drawing on the community's agendas and forms of organization, we propose a more socially engaged archaeology –one in which we adopt a position of listening and learning, and through being affected by the experiences shared with the community, attempt to move away from the traditional one-way dynamics of traditional archeology.

References

Acosta, A. (2019). O bem viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. São Paulo: Editora Elefante.

Andrade, L. R. de A., & Rocha, S. D. S. (2019). Museu da Resistência: relato de experiência da luta pelo Direito à Memória em Teresina-PI. Seminário Internacional O Direito como liberdade: 30 anos de o Direito Achado na Rua. Disponível em: <https://direitoachadonarua.wordpress.com/wp-content/uploads/2020/07/gt-3-museu-da-resistencia.pdf>. [cons. 25 set. 2024].

Bispo, A. (2015). Colonização, quilombos: modos e significados. Brasília: Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa.

Borges, J, F, Silva Filho, R. P., & Mata, A. P. S. (2019). Um museu no quintal contra a exclusão socioterritorial: Patrimônio, memória e história na luta da comunidade da boa esperança. Em Alas Perú. Dossier Sociología de la Cultura, Arte e Interculturalidad, Grupo de trabajo 12A, vol. 12 (pp. 659-670). Lima: Alas, Asociación Latinoamericana de Sociología Perú. Disponível em: <https://sociologiaalas.org/wpcontent/uploads/2021/06/GT12_A_Dossier_compressed.pdf>. [cons. 29 nov. 2024].

Castro, L. F. de O. (2023). Racismo ambiental na Comunidade Tradicional da Avenida Boa Esperança (PI) a partir da perspectiva da Arqueologia Comunitária. Dissertação (Bacharelado). Universidade Federal do Piauí, Teresina.

CDFS (Centro de Defesa Ferreira de Sousa) (2019). Carta para Raquel Rolnik. Disponível em: <http://www.labcidade.fau.usp.br/carta-raquel-rolnik/>. [cons. 29 abr. 2024].

Cutrim, K. D. G., & Belfort, C. (2016). Museus comunitários: repensando desafios e possibilidades na América Latina. Em Melo Silva D. de, Fernández-Dávila Urquidi, V. G., Cavalcante de Oliveira, A., Lanza, A. L., Cintra Nepomuceno, M. M., & Coan Lago, M. (orgs.). Anais do II Simpósio Internacional Pensar e Repensar a América Latina, vol. 1 (pp. 1-11). São Paulo. Disponível em: <https://sites.usp.br/prolam/wpcontent/uploads/sites/35/2016/12/CUTRIM_CARVALHO_II-Simposio-Internacional-Pensare-Repensar-a-America-Latina.pdf>. [cons. 25 out. 2024].

Foucault, M. (1969). Arqueologia do Saber. São Paulo: Editora Forense.

Fundação Perseu Abramo (2021). Lançamento do Museu Virtual da Boa Esperança | Reconexão Periferias. 5 de junho de 2021. Disponível em: <https://www.youtube.com/live/DickkRXZ20o?>. [cons. 10 set. 2024].

GEEPP (Grupo de Estudos e Extensão Pedagogias para o Patrimônio) (2023). Encontro de saberes: Pedagogias para os patrimônios. Relatório semestral.

Gnecco, C. (2008). Discursos sobre el otro: pasos hacia una arqueología de la alteridad étnica. CS, (2), 101-130. Disponível em: <http://www.scielo.org.co/scielo.php?pid=S2011-03242008000200005&script=sci_arttext>. [cons. 02 out. 2024].

Gnecco, C. (2009). Arqueologías latinoamericanas: de la modernidad a los Estados multiculturales. Especiaria: Cadernos de Ciências Humanas, 11 (20-21), 241-271.

Gnecco, C. (2012). “Escavando” arqueologias alternativas. Revista de Arqueologia, 25(2), 8-22. DOI: 10.24885/sab.v25i2.352.

Gomes, N. L, Walsh, C., & Candau, V. (2018). O que é a pedagogia decolonial? II Seminário de formação política do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas, Movimentos Sociais e Culturais. TV UERJ. 19 de setembro de 2018. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=pw8MqYauzc0&list=PLJ8ZRUCShwpJPu4uTYc8RbEMliFCXgtCf>. [cons. 17 jul. 2024].

González-Ruibal, A. (2012). Hacia otra arqueología: diez propuestas. Complutum, 23(2), 103-116.

Haber, A. (2015). Arqueología indisciplinada y descolonización del conocimiento. Em Gnecco, C., Haber, A., & Shepherd, N. Arqueología y decolonialidad. Buenos Aires: Del Signo. Disponível em: <https://www.unicauca.edu.co/fchs/sites/default/files/SHEPHERDGNECCOHABERARQUEOLOG%C3%8DA%20Y%20DECOLONIALIDAD.pdf>. [cons. 02 out. 2024].

Haber, A., Rodriguez, M. E., & Gerrard, A. C. (2022). Arqueología indisciplinada, encuentros intersubjetivos y relacionalidades múltiples. Runa, 43(3), 527-544. Disponível em: <https://ri.conicet.gov.ar/handle/11336/221360>. [cons. 30 set. 2024].

Kuhn, T. S. (2020). A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Editora Perspectiva SA.

Lander, E. (ed.) (2005). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais: perspectivas latino-americanas. São Paulo: CLACSO, Conselho Latino-americano de Ciências Sociais.

Lumbreras, L. G. (2019). Por una arqueología social y humana. Em Porto, V. C., Silva, E. N. da, Leal, S. K. D., & Oliveira, E. (eds.). Arqueologia hoje: tendências e debates (pp. 485-499). São Paulo: MAE/USP.

Silva, A. G. da (2024). Os impactos do urbanismo neoliberal na comunidade da avenida Boa Esperança Teresina (PI) a partir da perspectiva da arqueologia social. Dissertação (Bacharelado). Universidade Federal do Piauí, Teresina.

Souza Chagas, M. (2012). Museus, memórias e movimentos sociais. Cadernos de Sociomuseologia, 41(41), 5-16. Disponível em: <https://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/2654>. [cons. 03 nov.2024].

Tantaleán, H., & Aguilar, M. (eds.) (2012). Arqueologia social latino-americana: da teoria à práxis. Colômbia: Universidad de los Andes. Disponível em: <http://www.jstor.org/stable/10.7440/j.ctt18gzdps>. [cons. 24 out. 2024].

Trigger, B. (2004). História do Pensamento Arqueológico. São Paulo: Odysseus Editora.

Weber, M. (1991). Relações comunitárias étnicas. Economia e sociedade, vol. 1 (pp. 267-277). Brasília: Editora da UNB.

Published

2025-07-30

How to Cite

Urban versus suburban as reconfigurations of colonialism in the community of Boa Esperança - Teresina (PI/Brazil): proposal for a socially engaged arqueology. (2025). Vestígios - Revista Latino-Americana De Arqueologia Histórica, 19(2), 153-172. https://doi.org/10.31239/4b00pa13