Teoría, lo empírico y el problema de la interpretación en la práctica arqueológica brasileña

Autores/as

Palabras clave:

teoría arqueológica, crítica radical, disciplinariedad, esclavitud

Resumen

Pretendo, em este texto, defender uma perspectiva disciplinaria de la práctica arqueológica, reconociendo el potencial único de la arqueologia em la producción de conocimiento socio-histórico a partir del estúdio de la materialidade humana em sus dimensiones espacial y temporal. Em la primera parte busco caracterizar brevemente las perspectivas teóricas radicales que subyacen a las críticas más voraces que se han hecho a la práctica arqueológica, planteando algunos interrogantes sobre el fundamento y alcance de estas críticas. A continuación, reviso algunos conceptos básicos sobre la identidade disciplinaria de la arqueologia y sus especificidades em relación com nuestras disciplinas hermanas de la antropologia y la historia. Finalmente, busco explorar, a partir de algunos ejemplos de la investigación que vengo realizando desde 20212 em el norte de Río de Janeiro, lo que considero el potencial único de la investigación arqueológica histórica em la producción de conocimiento sócio-histórico sobre nuestro passado reciente.

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Publicado

2023-01-23

Cómo citar

Symanski, L. (2023). Teoría, lo empírico y el problema de la interpretación en la práctica arqueológica brasileña. Vestígios - Revista Latino-Americana De Arqueologia Histórica, 17(1), 3–20. Recuperado a partir de https://periodicos.ufmg.br/index.php/vestigios/article/view/41730