El “dulce infierno del ingenio”
São Tomé y la construcción del mundo Atlántico. Arqueología en el ingenio de Praia Melão (siglos XVI-XVIII)
DOI:
https://doi.org/10.31239/nkxt9p89Palabras clave:
Arqueología de las plantaciones en África, Santo Tomé y Príncipe, Arqueología histórica, Mundo Atlántico modernoResumen
Uno de los legados más representativos del colonialismo europeo fue sin duda el desarrollo del sistema de plantaciones y sus consecuencias, que han perdurado hasta nuestros días. A pesar del papel pionero que desempeñó en el origen y desarrollo del sistema de plantaciones, la historia de la cultura material de Santo Tomé y Príncipe es poco conocida y la investigación arqueológica en el país es aún incipiente. Este artículo presenta el yacimiento arqueológico de Praia Melão, la mayor plantación e ingenio azucarero de la isla, con una actividad comprendida entre los siglos XVI y XVIII. Es el único yacimiento arqueológico conocido de Santo Tomé, y es objeto del primer proyecto arqueológico de Santo Tomé y Príncipe. El edificio corre un gran riesgo de destrucción, por lo que discutimos la urgencia de la investigación arqueológica para estudiarlo y salvaguardarlo. Destacamos cómo las estructuras materiales del ingenio permitían la producción de azúcar, pero también el control de la población esclavizada. El ingenio de Praia Melão se aborda en el contexto del ciclo azucarero de Santo Tomé, haciendo hincapié en el estudio de la cultura material y en el papel fundamental que Santo Tomé desempeñó en la construcción del mundo atlántico.
Referencias
Agricola, G. (1556). De Re Metalica. Edição de 1950 traduzida por H.C. Hoover & L.H. Hoover. Dover Publications. Disponível em: <https://gutenberg.org/files/38015/38015-h/38015-h.htm>. [cons. 03 fev. 2022]. DOI: https://doi.org/10.5962/bhl.title.38150
Albuquerque, L. de (ed.). (1989). A ilha de São Tomé nos séculos XV e XVI. Lisboa: Publicações Alfa.
Alders, W.A. (2022). Uneven ground: the archaeology of social transformation in Zanzibar, Tanzania. Dissertação (Doutorado). University of California, Berkeley.
Armstrong, D.V. (1990). The old village and the great house: an archaeological and historical examination of Drax Hall plantation, St. Ann's Bay, Jamaica. Urbana: University of Illinois Press.
Armstrong, D.V. (2009). An Afro-Jamaican slave settlement: archaeological investigations at Drax Hall. Em Singleton, T. A. (ed.). The archaeology of slavery and plantation life (pp. 261-287). Walnut Creek: Left Coast Press.
Armstrong, D.V. (2019). Capitalism and the shift to sugar and slavery in mid-seventeenth-century Barbados. Historical Archaeology, 53(3), 468-491. DOI: https://doi.org/10.1007/s41636-019-00213-8
Armstrong, D.V. & Kelly, K.G. (2000). Settlement patterns and the origins of African Jamaican society: Seville plantation, St. Ann's Bay, Jamaica. Ethnohistory, 47(2), 369-397. DOI: https://doi.org/10.1215/00141801-47-2-369
Armstrong, D.V. & Reilly, M.C. (2014). The archaeology of settler farms and early plantation life in seventeenth-century Barbados. Slavery & Abolition, 35(3), 399-417. DOI: https://doi.org/10.1080/0144039X.2014.944029
Azevedo, L. P. A. (1992). Memórias da Ilha de São Tomé. Introdução de Celso Batista de Sousa. Mare Liberum, 4, 165-183. Texto original, 1720, ANTT, Manuscritos da Livraria, cod. 108.
Barroca, M. J. (1998). Torres, casas-torres ou casas-fortes: a concepção do Espaço de Habitação da Pequena e Média Nobreza na Baixa Idade Média (sécs. XII-XV). Revista de História das Ideias, 19, 39-103. DOI: https://doi.org/10.14195/2183-8925_19_2
Barroca, M. J. & Guedes, C. (2020). Um graffito do século XV-XVI no castelo de Montalegre. Portugália, Nova Série, 41, 181-212. DOI: https://doi.org/10.21747/09714290/port41a8
Bettencourt, J. (2009). Arqueologia marítima da Ria de Aveiro: uma revisão dos dados disponíveis. Em Garrido, A. & Alves, F. (eds.). Octávio Lixa Filgueiras: Arquitecto de culturas marítimas (p. 135-160). Lisboa: Âncora Editora.
Birmingham, D. (1999). The Regimento da Mina. Em xxx (xx). Portugal and Africa (p. 25-32). London: Palgrave Macmillan. DOI: https://doi.org/10.1007/978-1-349-27490-1_3
Caldeira, A. M. (2004). Rebelião e outras formas de resistência à escravatura na ilha São Tomé (séculos XVI A XVIII). Africana Studia, 7, 101-136.
Caldeira, A. M. (2006). Relação do descobrimento da ilha de São Tomé. Manuel Rosário Pinto. Lisboa: Universidade Nova de Lisboa, Centro de História de Além-Mar.
Caldeira, A. M. (2011). Learning the ropes in the tropics: slavery and the plantation system on the island of São Tomé. African Economic History, 39(1), 35-71.
Caldeira, A. M. (2016). Da costa ocidental africana a Lisboa. Rossio: Revista Estudos de Lisboa, 7, 63-79.
Caldeira, A. M. (2017). A guerra do mato: resistência à escravatura e repressão dos fugitivos na ilha de São Tomé (séculos XVI-XVIII). Povos e Culturas, 20, 125-144.
Caldeira, A. M. (2018). Do refúgio nos Picos da ilha de São Tomé à absorção colonial: A questão dos angolares. Biblos, 4, 123-147. DOI: https://doi.org/10.14195/0870-4112_3-4_6
Caldeira, A. M. (2024). O apelo da liberdade: Resistência dos africanos à escravidão nas áreas de influência portuguesa. Lisboa: Casa das Letras.
Carta-Foral da Ilha de São Tomé (16/12/1485). Em Brásio, P. A. (ed.) (1988). Monumenta Missionaria Africana, Suplemento, Vol. XV (pp. 3-7). Lisboa: Academia Portuguesa da História.
Carta de Bernardo Segura a El-Rei (15/3/1517). Em Brásio, P. A. (ed.) (1952). Monumenta Missionaria Africana, Vol. I, p. 377-392. Lisboa: Academia Portuguesa da História.
Carta de Privilégio para os Moradores de São Tomé Poderem Resgatar Escravos e Quaisquer Outras Mercadorias (16/12/1485). Em Albuquerque, L. (ed.) (1989). A ilha de São Tomé nos séculos XV e XVI (pp. 45-49). Lisboa: Publicações Alfa.
Carta dos Juízes de São Tomé aos Oficiais Régios (6/9/1535). Em Brásio, P. A. (ed.) (1953). Monumenta Missionaria Africana, Vol. II (pp. 46-47). Lisboa: Academia Portuguesa da História.
Carta Instrutiva para Caetano Bernardo Pimentel Castro de Mesquita, Ouvidor da Ilha de São Tomé (20/7/1770). Em Neves, C. A. (1989). S. Tomé e Príncipe na segunda metade do séc. XVIII, Doc. n. 41 (pp. 260-264). Funchal: Região Autónoma da Madeira, Secretaria Regional do Turismo, Cultura e Emigração.
Carvalho, P. & Coelho, I. (2012). De Aveiro para as margens do Atlântico: a carga do navio Ria de Aveiro A e a circulação de cerâmica na época moderna. Em Teixeira, A. & Bettencourt, J. A. (coord.). Velhos e novos mundos: Estudos de arqueologia moderna (pp. 733-746). Lisboa: Centro de História de Além-Mar.
Carvalho, P., Bettencourt, J., & Coelho, I. (2016). The maritime cultural landscape of the Ria de Aveiro lagoon (Portugal) in the early modern period. Actas del V Congresso Internacional de Arqueología Subacuática, IKUWA V (pp. 368-378). Ministerio de Educacion Cultura Y Deporte, Secretaria General Técnica.
Castro, F. & Sousa, E. (2015). Contemporary pottery from S. Vicente, Madeira (old captaincy of Machico): Physical and chemical characterization. Em Garrigós, J. B., Fernández, M. M., & Iñañez, J. G. (eds.). Global pottery l. Historical archaeology and archaeometry for societies (p. 145-151). BAR International Series 2761.
Ceita, M. N. (1991). Ensaio para uma Reconstituição Histórico-antropológica dos Angolares de São Tomé. Manuscrito dactilografado. Curso de Pós-graduação em Desenvolvimento Sócio-económico em África, Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa.
Cidade, H. (1940). Padre António Vieira no Brasil. II: A vida social e moral na colónia. Lisboa: Agência Geral das Colónias.
Coelho, I. P. (2012). Muito mais do que lixo: a cerâmica do sítio arqueológico subaquático Ria de Aveiro B-C. Em Teixeira, A., & Bettencourt, J. A. (coord.). Velhos e novos mundos: Estudos de arqueologia moderna. Vol. 2 (pp. 757-770). Lisboa: Centro de História de Além-Mar.
Croucher, S. K. (2014). Capitalism and cloves: An archaeology of plantation life on nineteenth-century Zanzibar. New York: Springer. DOI: https://doi.org/10.1007/978-1-4419-8471-5
Cruz, M. D, Thomas, L., & Ceita, M. N. (2023). Bitter legacy: archaeology of early sugar plantation and slavery in São Tomé e Príncipe. Antiquity, 97 (395), e30, 1-8. DOI: https://doi.org/10.15184/aqy.2023.113
Cruz, M. D., & Thomas, L. (2024). Unearthing the origins of plantation slavery on São Tomé. Sapiens-Anthropology Magazine. 19 March. Disponível em: <https://www.sapiens.org/archaeology/sao-tome-archaeology-plantation-slavery/>.
Cruz, M. D., Castilla-Beltrán, A., van Dalen, B., Swanborn, D., Benitez-Bosco, L, Lima, R., & Nogué, S. (2024). First paleoenvironmental and archaeological investigations in the Gulf of Guinea islands and their potential to reveal land use change and human impacts. Em Costa, C., Rufà, C., A., García-Suaréz, A., & Kabukcu, C. (coord.). Cross-disciplinary research in environmental archaeology (pp. 39-42). Faro: ICArHEB.
Daniels, J., & Daniels, C. (1988). The origin of the sugarcane roller mill. Technology and culture, 29(3), 493-535. DOI: https://doi.org/10.1353/tech.1988.0091
DeCorse, C. R. (2001). An archaeology of Elmina: Africans and Europeans on the Gold Coast, 1400-1900. Washington, D. C.: Smithsonian Press.
DeCorse, C. R. (2010). Early trade posts and forts of West Africa. Em Klingelhofer, E. (ed.). First forts: Essays on the archaeology of proto-colonial fortifications (pp. 209-233). Laiden: Brill. DOI: https://doi.org/10.1163/ej.9789004187542.i-278.83
DeCorse, C. (2019). Historical landscapes of modern world. Em DeCorse, C. (ed.). Power, political economy, and historical landscapes of the modern world: Interdisciplinary perspectives (pp. 1-24). New York: SUNY Press. DOI: https://doi.org/10.1353/book65770
DeCorse, C. R. (2020). Contact, colonialism, and the fragments of empire. Em Beaule, C., & Douglass, G. (eds.). The global Spanish empire: Five hundred years of place making and pluralism (pp. 21-31). Tucson: The University of Arizona Press. DOI: https://doi.org/10.2307/j.ctv105bb41.6
Delle, J. A. (1998). An archaeology of social space: Aanalyzing coffee plantations in Jamaica’s Blue Mountains. New York: Plenum. DOI: https://doi.org/10.1007/978-1-4757-9159-4
Delle, J. A. (2014). Plantation archaeology. Em Smith, C. (ed.). Encyclopedia of global archaeology (pp. 5978-5985). New York: Springer Reference. DOI: https://doi.org/10.1007/978-1-4419-0465-2_1407
Descrição da Cidade de São Tomé (8/2/1615). Em Brásio, P. A. (ed.) (1988), Monumenta Missionaria Africana. Suplemento, Vol. XV (pp. 190-191). Lisboa: Fundação calouste Gulbenkian.
Dias, J., & Galhano, F. (1986). Aparelhos de elevar a água de rega: Contribuição para o estudo do regadio em Portugal. Lisboa: D. Quixote. DOI: https://doi.org/10.4000/books.etnograficapress.6108
Eyzaguirre, P. B. (1986). Small farmers and estates in São Tomé, West Africa. Dissertação (Doutorado). Yale University, New Heaven.
Falola, T., Parrott, R. J., & Sanchez, D. P. (2019). Introduction: arbiters and witnesses of change. Contextualizing conversations on African islands. Em Falola, T., Parrott, R. J., & Sanchez, D. P. (eds.). African islands: leading edges of empire and globalization (pp. 1-35). Rochester: University of Rochester Press. DOI: https://doi.org/10.1515/9781787444874-001
Fernandes, L. A., Comerlato, C. & Costa, C. A. S. (2018). Arqueologia do Baixo Sul da Bahia: Engenho Rio de Contas, Itacaré, Bahia, Brasil. Revista de Arqueologia, 31(2), 256-281. DOI: https://doi.org/10.24885/sab.v31i2.607
Fernandes, V. (1506). Ilha de São Tomé. Em Brásio, P. A. (ed.) (1954). Monumenta Missionaria Africana. Vol. IV (p. 33-45). Lisboa: Academia Portuguesa da História.
Ferreira, L. M., & Symanski, L. (2023). Transformation and resistance: African diaspora archaeology in Brazil. Journal of African Diaspora Archaeology and Heritage, 12(2-3), 108-136. DOI: https://doi.org/10.1080/21619441.2022.2159377
Figueiredo, E., Paiva, J., Stevart, T., Oliveira, F., & Smith, G. F. (2011). Annotated catalogue of the flowering plants of São Tomé and Príncipe. Bothalia, 41(1), 41-82. DOI: https://doi.org/10.4102/abc.v41i1.34
Freelon, K. (2024). White gold, black bodies: how a tiny African nation shaped the world. The Guardian, 15 June. Disponível em: <https://www.theguardian.com/us-news/article/2024/jun/15/sao-tome-principe-excavation-slavery>.
Galloway, J. H. (1989). The sugar cane industry: An historical geography from its origins to 1914. Cambridge: Cambridge University Press.
Garfield, R. (1971). A history of São Tomé Island, 1470-1655. Dissertação (Doutorado). Northwestern University, Evanston.
Garfield, R. (1992). A history of São Tomé Island, 1470-1655: the key to Guinea. San Francisco: Edwin Mellen Press.
Gerardi Mercatoris Atlas Sive Cosmographicae Meditationes De Fabrica Mundi Et Fabricati Figura. Editio Secunda qua et ampliores descriptiones et novae Tabulae Geographicae accesserunt. Cornelij Nicolai Amstelreodami [Amesterdão], 1607. Disponível em: <https://purl.stanford.edu/nb113sp4551>. [cons. 03 fev. 2022].
Gomes, P. D., Silva, A. M. S. P., Teixeira, R., Couto, M., & Rodrigues, M. (2018). Louça vermelha de Aveiro e de Ovar: Ensaio de uma síntese atualizada. Em França, A., Pereira, G., & R. Elvas (coord.). Olaria de Ovar: Catálogo da exposição (pp. 4-43). Ovar: Câmara Municipal.
Haines, J. J. (2020). Mauritian indentured labour and plantation household archaeology. Azania, 55(4), 509-527. DOI: https://doi.org/10.1080/0067270X.2020.1841966
Hauser, M., & Wallman, D. (Eds.). (2020). Archaeology in Dominica: Everyday ecologies and economies at Morne Patate. Gainesville: University Press of Florida. DOI: https://doi.org/10.2307/j.ctv16x2bvp
Henriques, I. D. C. (2000). São Tomé e Príncipe: A invenção de uma sociedade. Lisboa: Vega.
Hodges, T., & Newitt, M. D. D. (1988). São Tomé and Príncipe: From plantation colony to microstate. Boulder: Westview Press.
Insulae St. Thomae. (1602). Mapa da ilha de São Tomé. Amsterdam, Rijksmuseum. RP-P-OB-75.427 Disponível em: <http://hdl.handle.net/10934/RM0001.COLLECT.450378>. [cons. 10 set. 2020].
Instituto Nacional de Estatística (2021). Projecções demográficas de São Tomé e Príncipe: Resumo de indicadores demográficos, 2012-2035. https://www.ine.st/index.php/component/phocadownload/file/271-resumo-de-indicadores-demograficos-2012-2035>. [cons. 20 jan. 2022]
Kaart van het eiland San Thomé. Mapa da ilha de São Tomé, c. 1665. Vingboons Atlas. Österreichische Nationalbibiothek, Vienna, inv. nr. 36:27. Disponível em: <https://www.atlasofmutualheritage.nl/nl/Kaart-eiland-San-Thome.6800>. [cons. 10 set. 2020]
Lobo Cabrera, M. (1987). El comercio entre Portugal y Canarias en el quinientos: Estudio aproximado. Revista de História Económica e Social, 19(1), 1-16.
Lorenzino, G. (1998). The Angolar creole Portuguese of São Tomé: Its grammar and sociolinguistic history. Dissertação (Doutorado). University of New York, New York.
Loureiro, J. (2005). Postais antigos de São Tomé e Príncipe. 2a edição. Lisboa: Maisimagem.
Loureiro, R. (ed.). (1989). Navegação de Lisboa à Ilha de São Tomé, escrita por um piloto português. Grupo de Trabalho do Ministério da Educação para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses.
Magalhães, J. R. (2009). O açúcar nas ilhas Portuguesas do Atlântico: Séculos XV e XVI. Varia História, 25, 151-175. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-87752009000100008
Matos, R. J. C. (1842). Corografia histórica das ilhas de S. Tome e Principe, Ano Bom e Fernando Po. Typographia da Revista.
Mitchell, P. (2022). African islands: A comparative archaeology. London: Routledge. DOI: https://doi.org/10.4324/9781003245360
Morgado, P. J., Silva, R. C., & Filipe, S. J. (2012). A cerâmica do açúcar de Aveiro: recentes achados na área do antigo Bairro das Olarias. Em Teixeira, A., & Bettencourt, J. A. (coord.). Velhos e novos mundos: Estudos de arqueologia moderna. Vol. 2 (pp. 771-782). Lisboa: Centro de História de Além-Mar.
Mrozowski, S. A. (2010). Creole materialities: Archaeological explorations of hybridized realities on a North American plantation. Journal of Historical Sociology, 23(1), 16-39. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1467-6443.2009.01358.x
Münzer, H. (1494). Palavras de D. João II, Rei de Portugal, Sobre a Ilha de S. Tomé. Em Brásio, P. A. (ed.) (1954). Monumenta Missionaria Africana. Vol. IV, (pp. 16-20). Lisboa: Academia Portuguesa da História.
Nascimento, A. (2004). Escravatura, trabalho forçado e contrato em S. Tomé e Príncipe nos séculos XIX-XX: Sujeição e ética laboral. Africana Studia, 7, 183-217.
Neves, C. A. (1989). S. Tomé e Príncipe na segunda metade do séc. XVIII. Funchal: Região Autónoma da Madeira, Secretaria Regional do Turismo, Cultura e Emigração.
Newitt, M. (ed.) (2010). The Portuguese in West Africa, 1415–1670: A documentary history. Cambridge: Cambridge University Press. DOI: https://doi.org/10.1017/CBO9780511779954
Nunes, N. (2003). Palavras doces. Terminologia e tecnologia históricas e actuais da cultura açucareira: Do Mediterrâneo ao Atlântico. Funchal: Centro de Estudos de História do Atlântico.
Nunes, M., & Lemos, P. (2022). Molinological graffiti in Lousada (Portugal): an ethnoarchaeological study. Academia Letters, Article 5330, 1-8. DOI: https://doi.org/10.20935/AL5330
Oliveira, E. V. (1967). Moinhos de água em Portugal. Geographica, III(9), 48-69.
Oliveira, E. V., & Galhano, F. (1961). Pisões portugueses. Trabalhos de Antropologia e Etnologia, 18(1-2), 63-120.
Oliveira, E. V., Galhano, F., & Pereira, B. (1983). Tecnologia tradicional portuguesa: Sistemas de moagem. Lisboa: INIC, Centro de Estudos de Etnologia.
Pflughoef, A. (2023). Island estate reveals forgotten ‘model’ for sugar plantation slavery — and resistance. Miami Herald. 16 August. Disponível em: <https://www.miamiherald.com/news/nation-world/world/article278279868.html>.
Rau, V. (1971). O açúcar de S. Tomé no segundo quartel do século XVI. Em xx (xx). Elementos de história da ilha de S. Tomé (pp. 7-44). Lisboa: Centro de Estudos da Marinha.
Relação da ilha de S.Thomé e de todas as prayas e portos à roda della (1770). Em Neves, C. (1989). S. Tomé e Príncipe na segunda metade do séc. XVIII, Doc. n. 52 (pp. 285-289). Funchal: Região Autónoma da Madeira, Secretaria Regional do Turismo, Cultura e Emigração.
Relação das avaliações que se fizeram das fazendas e coisas que recebeu o feitor João Lobato de Manuel Vaz, na Praia Preta (1528). Arquivo Nacional da Torre do Tombo, PT/TT/CC/2/147/120.
Relatione venuta dall’ Isola di S. Tomé (1595). Em Brásio, P. A. (ed.) (1953). Monumenta Missionaria Africana. Vol. III (pp. 521-523). Lisboa: Academia Portuguesa da História.
Relatório de João Lobato a D. João III (13/4/1529). Em Brásio, P. A. (ed.) (1952). Monumenta Missionaria Africana. Vol. I (pp. 505-518). Lisboa: Academia Portuguesa da História.
Requerimento do capitão-mor da ilha de São Tomé, Francisco de Alva Brandão (1746). Arquivo Histórico Utramarino, PT/AHU/CU/070/0008/00881
Santos, M. E. M. S. (1990). Rotas atlânticas: o caso da carreira de S. Tomé. Actas do II Colóquio Internacional de História da Madeira (pp. 649-655). Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, Funchal.
Seibert, K. G. (2006). Comrades, clients and cousins: Colonialism, socialism and democratization in São Tomé and Príncipe. Laiden: Brill. DOI: https://doi.org/10.1163/9789047408437
Seibert, G. (2015). Colonialismo em São Tomé e Príncipe: Hierarquização, classificação e segregação da vida social. Anuário Antropológico, 2, 99-120. DOI: https://doi.org/10.4000/aa.1411
Seibert, K. G. (2019). Sugar, cocoa, oil: economic success and failure in São Tomé and Princípe from the 16th to the 21st centuries. Em Falola, T., Parrott, R. J., & Sanchez, D. P. (eds.). African islands: Leading edges of empire and globalization (pp. 68-95). Rochester: University of Rochester Press. DOI: https://doi.org/10.1017/9781787444874.003
Serafim, C. M. S. (2000). As ilhas de São Tomé no século XVII. Lisboa: Centro de História de Além-mar.
Symmonds, M. (2023). A bitter harvest: slave labor and sugar on São Tomé. Current World Archaeology, September. Disponível em: <https://the-past.com/feature/a-bitter-harvest-slave-labour-and-sugar-on-sao-tome/>.
Silva, H. A. F. Machado da (2016). A descodificação da roça de São Tomé e Príncipe: Génese, processo e lógicas espaciais. Dissertação (Doutorado). Universidade do Porto, Faculdade de Arquitectura, Porto.
Silva, R. C., & Morgado, P. J. (2020). As formas de açúcar de Aveiro (Portugal): eEstado actual da investigação. Arqueologia Moderna e Contemporânea, 2, 155-171.
Singleton, T. A. (2006). African diaspora archaeology in dialogue. Em Yelvington, K. A. (ed.). Afro-Atlantic Dialogues: anthropology in the diaspora (pp. 249-287). xxxx: School of American Research Press.
Singleton, T. A. (Eed.). (2009). The archaeology of slavery and plantation life. Walnut Creek: Left Coast Press.
Singleton, T. A. (2015a). Nineteenth-century built landscape of plantation slavery in comparative perspective. Em Marshall, L. W. (ed.). The archaeology of slavery: a comparative approach to captivity and coercion (pp. 93-115). Carbondale: SIU Press.
Singleton, T. A. (2015b). Slavery behind the wall: An archaeology of a Cuban coffee plantation. Gainesville: University Press of Florida. DOI: https://doi.org/10.2307/j.ctvx06xwp
Singleton, T., & Souza, M. A. T. (2009). Archaeologies of the African diaspora: Brazil, Cuba, and the United States. Em Majewski, T., & Gaimster, D. R. (eds.). International Handbook of Historical Archaeology (pp. 449-469). New York: Springer. DOI: https://doi.org/10.1007/978-0-387-72071-5_26
Soeiro, T. (2005). Temporary watermills on the rivers in Northern Portugal. International Molinology, 71, 3-13.
Soeiro, T. (2020). O trabalho do linho em Cabeceiras de Basto: Engenhos de maçar. Portvgalia. Nova Série, 41, 213-248. DOI: https://doi.org/10.21747/09714290/port41a9
Sousa, E. D. M. (2006). A cerâmica do açúcar das cidades de Machico e Funchal: dDados históricos e arqueológicos para a investigação da tecnologia e da produção açucareira em Portugal. In. Em Sousa, E.D.M. (ed.), A cerâmica do açúcar em Portugal na época moderna (pp. 9-31). Funchal: Centro de Estudos de Arqueologia Moderna e Contemporânea.
Sousa, E., & Castro, F. (2012). Novos dados químicos de formas de pão de açúcar produzidos em Portugal: séc. XV a XVI. Actas do X Congresso Internacional A Cerâmica Medieval no Mediterrâneo (pp. 846-850). Câmara Municipal de Silves, Silves.
Souza, M. A. T. (2011). A vida escrava portas adentro: uma incursão as senzalas o Engenho de São Joaquim, Goiás, século XIX. Revista Maracanan, 7, 83-109. DOI: https://doi.org/10.12957/revmar.2011.12895
Souza, M., & Gardiman, G. (2016). A alimentação em dois engenhos brasileiros nos séculos 18 e 19: circulação, sujeitos e materialidades. Em Soares, F. C. (org.). Comida, cultura e sociedade: Arqueologia da alimentação no mundo moderno (pp. 65-94). Recife: Editora da UFPE.
Symanski, L. (2012). The place of strategy and the spaces of tactics: structures, artifacts, and power relations on sugar plantations of west Brazil. Historical Archaeology, 46, 124-148. DOI: https://doi.org/10.1007/BF03376874
Symanski, L. (2024). Engenhos e escravidão em Mato Grosso: Uma arqueologia de identidades. Belo Horizonte: Caravana.
Traslado da Escritura de Venda com Quitação (14/6/1895). Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Papéis Sem Valor, PT/TT/CL/NP413/00008, doc.1.
Teixeira, A., Torres, J. B., & J. Bettencourt, J. (2015). The Atlantic expansion and the Portuguese material culture in the early modern age: an archaeological approach. Em Funari, P. P. A., & Senatore, M. X. (eds.). Archaeology of culture contact and colonialism in Spanish and Portuguese America (pp. 19-38). New York: Springer. DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-319-08069-7_2
Tenreiro, F. (1957). Engenhos de água na Ilha de São Tomé no século XVI. Coimbra: Associação Portuguesa para o Progresso das Ciências.
Tenreiro, F. (1961). A ilha de São Tomé. Lisboa: Junta de Investigações do Ultramar.
Testamento de Álvaro de Caminha, Capitão de São Tomé (24/4/1499). Em Albuquerque, L (ed.). (1989). A ilha de São Tomé nos séculos XV e XVI (pp. 66-91). Lisboa: Publicações Alfa.
Tillquist, Y. (2013). Léxico de origem africana em Português e Espanhol: registros lexicográficos de “quilombo” no Brasil e na região do Prata. Dissertação (Mestrado). University of Stockolm, Stockolm.
Vieira, A. (2000). A Madeira, a expansão e história da tecnologia do açúcar. História e tecnologia do açúcar (pp. 7-27). Funchal: Centro de Estudos de História do Atlântico.
Vieira, A. (2018). Madeira, canaviais, engenhos e escravos. Funchal: Centro de Estudos de História do Atlântico.
Woodward, R. P. (2006). Medieval legacies: The industrial archaeology of an early sixteenth-century sugar mill at Sevilla la Nueva, Jamaica. Dissertação (Doutorado). Simon Fraser University, Burnaby.
Weik, T. (2002). A historical archaeology of Black Seminole Maroons in Florida: Ethnogenesis and culture contact at Pilaklikaha. Gainesville University of Florida.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 M. Dores Cruz, Nazaré Ceita, Natália Umbelina

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.

O trabalho Vestígios - Revista Latino-Americana de Arqueologia Histórica de https://periodicos.ufmg.br/index.php/vestigios/index está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em https://periodicos.ufmg.br/index.php/vestigios/index.
Podem estar disponíveis autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em https://periodicos.ufmg.br/index.php/vestigios/index.