Onde está a Nação?

Autores

  • Romulo Monte Alto

DOI:

https://doi.org/10.17851/2317-2096.9..154-160

Resumo

A representação dos diversos modos de constituição da nacionalidade em vários textos literários latino-americanos ocorre, freqüentemente, tendo como pano de fundo os espaços de fronteira, identificados com o deserto, a pampa, o mato, o sertão ou a selva. Esses espaços se tornarão territórios discursivos paradoxais, pois a nação aparece onde a civilização não existe e se constrói sobre a barbárie que renega.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALAMBERT, Francisco. Literatura e política no Visconde de Taunay. In: ALMEIDA, Angela Mendes de et al. De sertões, desertos e espaços incivilizados. Rio de Janeiro: MAUAD Editora/FAPERJ, 2001.

ALIMONDA, Héctor; FERGUSSON, Juan. As fotografias da campanha do Exército argentino contra os índios – 1879. In: ALMEIDA, Angela Mendes de et al. De sertões, desertos e espaços incivilizados. Rio de Janeiro: MAUAD Editora/FAPERJ, 2001.

ANDRADE, Mario de. Macunaíma. O herói sem nenhum caráter. 18. ed. São Paulo: Livraria Martins Editora/Editora Itatiaia, 1981.

CORDEIRO, Rogério. O “empirismo imaginante” na obra de Euclides da Cunha: Os Sertões. In: ALMEIDA, Angela Mendes de et al. De sertões, desertos e espaços incivilizados. Rio de Janeiro: MAUAD Editora/FAPERJ, 2001.

CUNHA, Euclides da. Os sertões. 34. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1989.

FRANCO, Jean. La cultura hispanoamericana en la época colonial. MADRIGAL, Luís Iñigo (Coord.). Historia de la literatura hispanoamericana. Época colonial. 2. ed. Madrid: Ediciones Cátedra, 1992. Tomo 1.

KUSCH, Rodolfo. El pensamiento indígena y popular en América. Buenos Aires: Hachette, 1977.

LEONÍDIO, Adalmir. O sertão e “outros lugares”: a idéia da nação em Paulo Prado e Manoel Bonfim. In: ALMEIDA, Angela Mendes de et al. De sertões, desertos e espaços incivilizados. Rio de Janeiro: MAUAD Editora/FAPERJ, 2001.

MOREIRAS, Alberto. A exaustão da diferença. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2001.

MORSE, Richard. O espelho de Próspero. Cultura e Idéias nas Américas. Trad. Paulo Neves. 3. Reimpr. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

OLIVEIRA, Lúcia Lippi. Americanos. Representações da identidade nacional no Brasil e nos EUA. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2000.

RAMA, Ángel. Transculturación narrativa en América Latina. Montevideo: Arca Editorial, 1989.

ROSA, João Guimarães. Grande sertão: veredas. 23. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.

SARMIENTO, Domingo Faustino. Facundo. Civilizacion y barbárie. 3. ed. Madrid: Ediciones Cátedra, 1997.

SOUZA, Eneida Maria de. Nem samba, nem rumba. Congresso Brasileiro de Hispanistas, 1, 2000, Niterói. (mimeo.).

SOUZA, Gilda de Mello e. O tupi e o alaúde. Uma interpretação de Macunaíma. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1979.

ZILLY, Berthold. A barbárie: antítese ou elemento da civilização? Do Facundo de Sarmiento a Os sertões de Euclides da Cunha. In: ALMEIDA, Angela Mendes de et al. De sertões, desertos e espaços incivilizados. Rio de Janeiro: MAUAD Editora/FAPERJ, 2001.

Downloads

Publicado

2002-12-31

Como Citar

Alto, R. M. (2002). Onde está a Nação?. Aletria: Revista De Estudos De Literatura, 9, 154–160. https://doi.org/10.17851/2317-2096.9.154-160

Edição

Seção

Dossiê temático