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  • CHAMADA PRORROGADA ALETRIA – v. 34, n.4 (out. -dez. 2024) Dossiê: Transformações e vanguardas: 1800 - 1900 - 2000

    2024-03-04

    CHAMADA PRORROGADA - v. 34, n. 4 

    Transformações e vanguardas: 1800 - 1900 - 2000

     

    As viradas de século geralmente aparecem como marcadores de novos desenvolvimentos históricos. O grande impulso em direção à modernização por volta de 1900 foi seguido por uma revolução nas artes e na literatura e se manifestou nas inúmeras vanguardas e -ismos que se consideravam programaticamente como pioneiros de uma nova era e se diferenciavam do estabelecido. Entretanto, um século antes, com o romantismo europeu por volta de 1800, já havia surgido um movimento que queria dar uma resposta radical a todas as convenções do ancien régime e foi identificado por teóricos posteriores (antes de tudo Walter Benjamin) como a primeira formação significativa de uma literatura moderna. As vanguardas podem ser entendidas como reações estéticas a revoltas sociais, políticas, econômicas e da mídia, como tentativas experimentais de representar, processar e, se possível, superar um presente percebido como uma crise. Não se pode negar que, desde o início do século XXI, nos encontramos em uma crise global, atacando em várias frentes e se agravando constantemente. É possível identificar abordagens de experimentação estética na literatura contemporânea que possam ser entendidas como respostas a facetas específicas dessa crise abrangente? 

    Este dossiê da revista Aletria convida contribuições que tratem de fenômenos de vanguarda por volta de 1800, 1900 e 2000. Como palavras-chave para o presente, sugerimos: a revolução da mídia e rupturas sociais. 

    Organizadores: Helmut Galle (USP), Valéria Pereira (UFMG)

    Prazo para submissão de propostas: 31 de março de 2024

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  • CHAMADA ALETRIA - v. 35, n. 2 (abr. - jun. 2025) Dossiê: James Joyce e Virginia Woolf: Experiências, limites e redefinições do modernismo

    2024-03-04

    Aletria: Revista de Estudos de Literatura

     

    Título do dossiê: James Joyce e Virginia Woolf: Experiências, limites e redefinições do modernismo.

    Organização: André Cabral de Almeida Cardoso (UFF), Daniel Reizinger Bonomo (UFMG), Júlia Braga Neves (UFRJ), Luciana Villas Bôas (UFRJ) e Thiago Rhys Bezerra Cass (USP).

    Previsão de publicação: abril/ 2025
    Prazo para submissão: 4 de setembro de 2024 

    Chamada: Virginia Woolf (1882-1941) e James Joyce (1882-1941) são nomes incontornáveis na história da ficção das primeiras décadas do século XX. A autoconsciência formal de seus romances e contos, marcados por inegável densidade retórica e deliberada exploração de novas possibilidades composicionais, parece simultaneamente determinar e satisfazer a correlação recorrente entre modernismo e o que se convencionou chamar de “estética da dificuldade” (Diepeveen, 2003; Hunter, 2012), investida em afrontar e subverter as práticas e os hábitos do “leitor comum” – para mobilizar uma categoria cara à própria Woolf –, ligados às convenções realistas do século XIX. Passados cerca de cem anos desde o reconhecimento inicial de suas obras, cumpre refletir sobre a validade de análises que vinculam a experimentação técnica ao modernismo e pressupõem a desorientação do público. Essa tradição interpretativa dos textos modernistas determina até hoje uma abordagem da obra de Woolf e Joyce que os associa à produção de efeitos de epifania, fluxos de consciência, instabilidades de foco narrativo e forma espacial (ver McGurl, 2011; Drewery, 2016). No entanto, a ficção de Woolf e Joyce também fornece elementos que convidam à reflexão sobre a historicidade da recepção dos textos, das práticas de leitura e da própria teoria literária. Ulysses (1922) e Jacob’s Room (1922), The Waves (1931) e Finnegans Wake (1939) interrogam os elementos constitutivos do romance como gênero. Embaralham as fronteiras entre os múltiplos subgêneros novelísticos. Salientam a materialidade do meio. Postulam a narrativa como forma de conhecimento. Dialogam com os condicionantes políticos e nacionais da tradição literária. Tematizam os impasses entre a dimensão local e a cosmopolita, num tecido polifônico e por vezes pluringuístico, que impõe imensos desafios à tradução. Assim, neste número da revista Aletria, serão bem-vindas contribuições que discutam a historicidade da própria experiência de leitura e, sobretudo, de releitura da ficção de Woolf e Joyce, propondo a redefinição ou até mesmo a redescoberta de abordagens que as obras dos dois autores, em todo o seu alcance, possam demandar ou interditar. Procura-se, assim, reavaliar as práticas de leitura em torno da obra dos dois escritores, para além daquelas já sedimentadas pela sua fortuna crítica, interrogando-as a partir de um novo contexto cultural e teórico. Artigos que contemplem aspectos temáticos e formais da obra, sua relação com diferentes gêneros literários, além da produção ensaística, correspondência e diário, são igualmente bem-vindos, assim como estudos comparativos entre Woolf e Joyce, ou destes com outros autores.

    Referências bibliográficas
    DIEPEVEEN, Leonard. The Difficulties of Modernism. Nova Iorque – Londres: Routledge, 2003.
    DREWERY, Claire. “The Modernist Short Story: Fractured Perspectives”. In: HEAD, Dominic (ed.). The Cambridge History of the English Short Story. Cambridge: Cambridge University Press, 2016, p. 135-151.
    HUNTER, Andrew. “The Short Story and the Difficulty of Modernism”. In: SACIDO, Jorge (ed.). Modernism, Postmodernism and the Short Story in English. Amsterdã – Nova Iorque: Rodopi, 2012, p. 29-46.
    McGURL, Mark. The Program Era: Postwar Fiction and the Rise of Creative Writing. Cambridge, MA: Harvard University Press, 2009.

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  • CHAMADA ALETRIA - v. 35, n.1 (jan. - mar. 2025) Dossiê: Textos e imagens: transparência e opacidade

    2023-12-12

    Esta edição da Aletria: Revista de Estudos Literários propõe acolher artigos que adotem uma abordagem multidisciplinar para a questão de como as imagens funcionam em relação à transparência e à opacidade, conceitos desenvolvidos pelos estudos da Intermidialidade. Como os deslocamentos, as apropriações e os hibridismos, a reciclagem e a reutilização constituem características distintas das imagens, seja a do cinema, da fotografia, da tela digital? Quais processos midiáticos podem ser considerados mais transparentes ou opacos? A própria natureza das imagens nos permite ir além da ideia de simples mediação?  Basta pensar no trabalho de escritores como W.G. Sebald, M. Duras, I. Calvino, A. Smith, D. DeLillo e P. Modiano, por exemplo, para ver como essas questões também podem ser levantadas na literatura. As propostas para esta edição devem "interrogar" a imagem por meio de estudos de caso e práticas artísticas e culturais (sem limitações cronológicas, epistemológicas ou discursivas), das artes visuais à literatura, da arquitetura ao cinema. Assim, para além da temática específica sobre a transparência e a opacidade, este dossiê temático propõe uma abordagem estética, histórica e mesmo política sobre as imagens, com base no princípio de que elas nunca são uma mera aparência e que são sempre uma reinterpretação.

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  • Aletria corrige problema para envio de submissões ao dossiê " Natureza e violência"

    2022-05-03

    Recentemente, a Aletria: Revista de Estudos de Literatura foi notificada da impossibilidade de submeter artigos ao Dossiê: Natureza e violência, uma vez que esta opção não aparecia no processo de submissão.

    Informamos que o problema foi corrigido e já é possível enviar trabalhos ao dossiê.

    Lembramos ainda que o prazo para submissões se encerra em 15 de junho de 2022.

    Agradecemos a compreensão de todos.

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