Submissões
Condições para submissão
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Varia
A Aletria: Revista de Estudos de Literatura, recebe em fluxo continuo textos para seção "Varia", que acolhe trabalhos de tema livre dentro de seu foco e escopo.
Resenhas
A Aletria: Revista de Estudos de Literatura recebe, em fluxo contínuo, resenhas de obras literárias e científicas na área de literatura e teoria literária, publicadas no ano corrente ou anterior.
Dossiê - Formas da Dramaturgia Moderna e Contemporânea
Como notado e discutido por importantes teóricos, como Bernard Dort, Raymond Williams, Peter Szondi ou Jean-Pierre Sarrazac, a partir do final do século XIX e ao longo de boa parte do século XX, a dramaturgia no teatro ocidental passa por crises e transformações de várias ordens que impulsionam significativas modificações nas formas e nos sentidos dessa literatura voltada para o palco. Desde então, é perceptível uma gradativa descentralização da dramaturgia no fenômeno teatral, ao mesmo tempo em que surgem diversas novas proposições literárias de interação do texto com a cena.
Com o presente dossiê da Aletria: revista de estudos de literatura busca-se incentivar a reflexão sobre formas de escrita no teatro moderno e contemporâneo. O dossiê acolherá artigos, resenhas e entrevistas que se proponham refletir sobre autores e tendências literárias do teatro moderno e contemporâneo; sobre questões estruturais dessas dramaturgias; ou ainda sobre modos de produção e de trabalho do dramaturgo em diferentes contextos culturais, históricos e políticos.
Organizadores:
Paulo Bio Toledo (UFMG); Priscila Matsunaga (UFRJ); Jorge Louraço Figueira (Docente na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE) – Portugal. Doutor pela Universidade de Coimbra)
Data limite para submissão de artigos: 01 de março de 2023.
Dossiê: Literatura, Artes e mídias: Ecocrítica intermidiática
Organizadores: OLIVEIRA, Solange Ribeiro de (UFMG) ; DINIZ, Thaïs Flores Nogueira (UFMG); BRUHN, Jørgen (Linnaeus University)
Prazo para submissão: 1 de setembro de 2022
Segundo parte significativa dos cientistas, a humanidade chegou a um momento crucial de sua história. Deixamos para trás o Holoceno, fase geológica provocada por um processo de degelo do planeta; atingimos o Antropoceno, ou Época dos Humanos, quando a ação do homem influencia o sistema terrestre, ameaçando todas as formas de vida.
Essa afirmativa não escapa à contestação. Os defensores do livre mercado, por exemplo, financeiramente sustentados por grupos de pressão industriais e antiambientalistas, consideram ilusória ou exagerada a existência da crise apontada por cientistas. Em movimento crescente, o debate, apoiando ou contestando uma ou outra das duas posturas, chega ao público informado.
Na verdade, cabe a todos, especialmente aos pesquisadores no campo das Humanidades , discutir a questão com os olhos voltados para a preservação do planeta e de todas as formas de vida.
Conscientes dessa responsabilidade, apresentamos esse número da Aletria como um espaço de discussão tendo como objeto de estudo produções literárias e artísticas no Brasil e no exterior que convidem a análise à luz dos procedimentos originários tanto nas Humanidades e na Ecocrítica ambientais quanto nos estudos da intermidialidade.. A Ecologia, como o estudo das relações dos seres vivos entre si e deles com o meio ambiente, propiciou, na Literatura, o nascimento da Ecocrítica, voltada para a análise de textos literários envolvidos com essa temática. Mas essa crítica se estendeu para diversas outras áreas, englobando também o estudo de textos artísticos e/ou produzidos em outras mídias, que contemplem a diversidade do ambiente natural, as relações entre animais humanos e não humanos e o futuro da existência humana e temas correlatos.
Este número da Aletria convida os interessados nos temas direta ou indiretamente mencionados nesta Introdução para a apresentação de ensaios balizados na associação entre a Ecocrítica e os Estudos de Intermialidade, isto é, numa Ecocrítica Intermidiática, na aliciante formulação de Jørgen Bruhn em seu artigo “Towards an Intermedial Ecocriticism”, disponível em: https://link.springer.com/chapter/10.1007/978-3-030-49683-8_5
Palavras-chave: intermidialidade, ecocrítica, antropoceno, natureza, ecologia
Dossiê: Poesia e filosofia: a atualidade do primeiro romantismo alemão
Chamada Aletria: "Poesia e filosofia: a atualidade do primeiro romantismo alemão".
Prazo para submissão: 05 de junho de 2023
Organizadores: Prof. Dr. Constantino Luz de Medeiros (UFMG), Prof. Dr. Pedro Duarte (PUC RIO), Prof. Dr. Guilherme Fóscolo (Universidade Federal do Sul da Bahia)
Mais de dois séculos nos separam do nascimento do Romantismo, ainda no final do século XVIII, entre os alemães, mas sua atualidade teórica e estética permanece, tanto como parte canônica da modernidade quanto como parte da crítica que ainda nos faz interrogar essa mesma modernidade. Entre as muitas vertentes e leituras possíveis desse movimento, aquela que aponta para a aproximação recíproca (Wechselwirkung) entre poesia e filosofia é das mais frutíferas. Conceitos primeiro-românticos como nova mitologia, filosofia da filologia, crítica, modernidade, absoluto, poesia da poesia, ironia, entre outros, ou mesmo as figuras do poeta filosofante e do filósofo poetizante perpassam escritos e ensaios de Friedrich Schlegel, Novalis e de outros pensadores do Romantismo.
No século XVIII, a reivindicação de um estatuto de autonomia para a arte surge como projeto de uma época que suspeita da própria capacidade de se fazer entender. O fracasso da comunicação verbal consolida-se como um problema propriamente filosófico no romantismo alemão – Friedrich Schlegel dedica-lhe até mesmo um ensaio, Sobre a Incompreensibilidade. Eis por que, para os românticos alemães, a poesia não era apenas o objeto da filosofia, mas, como afirma Armin Erlinghagen (2012, p. 8), “o próprio pensamento poetológico enquanto o medium da reflexão filosófica”[1] – o que indica que para expressar o inexprimível a filosofia precisava adentrar o terreno da poesia, abarcando sua natureza poética.
Repensando autores da filosofia, desde Platão e Aristóteles até seus contemporâneos Kant e Fichte, os românticos deram relevância inédita à poesia e à literatura. Isso fez deles também, depois, assunto central para autores como Walter Benjamin, Phillipe Laucoe-Labarthe, Jean-Luc Nancy ou Maurice Blanchot. Além disso, autores como Shakespeare e Goethe tiveram sua recepção marcada pelo Romantismo, que assim se coloca entre a história da filosofia e da literatura. Por fim, os próprios experimentos românticos mostraram-se decisivos para as experimentações estético-filosóficas que irão desaguar nas vanguardas em geral e até no modernismo – e se farão sentir por isso, no Brasil, do movimento antropofágico ao tropicalismo.
Esse número da Revista Aletria busca fomentar a discussão sobre a aproximação entre filosofia e poesia no primeiro romantismo alemão. Buscam-se artigos que versem sobre os temas acima elencados, entre outros que envolvam o legado do primeiro romantismo alemão até hoje. Nesse sentido, o objetivo do dossiê é pensar o primeiro romantismo alemão e sua recepção, debatendo seu legado e sua atualidade para a época contemporânea.
[1] “Die Poesie ist nicht nur Gegenstand der Philosophie, das poetologische Denken ist immer auch Medium philosophischer Reflektion”. ERLINGHAGEN, Armin. Das Universum der Poesie. Prolegomena zu Friedrich Schlegels Poetik. Paderborn: Ferdinand Schöningh, 2012, p. VIII.
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