Entre a vidência e a mão artesã: Ana Cristina Cesar e Alejandra Pizarnik
DOI:
https://doi.org/10.17851/2317-2096.17.1.83-104Resumo
Resumo: Estabelece-se aqui uma interlocução entre duas poetas: Alejandra Pizarnik e Ana Cristina Cesar, evitando acumular interpretações que se explicitem com um tipo de raciocínio e de força analítica que sutura inconsistências. Considero o discurso dilacerado e pouco confiável das poetas mediante duas imagens: a mão trabalhadora da artesã e a visão inspirada. Interessa verificar se conseguem “nomear forte”, sem cair no sentimentalismo nem na facilidade, exercendo a contento a função catacrésica da literatura. Mão artesã, vidência e a memória que se confunde com a saudade de um ser infante, presente na subjetividade e perdido para a experiência.
Palavras-chave: América Latina; poesia; literatura contemporânea; Alejandra Pizarnik; Ana Cristina Cesar.
Resumen: Se establece aquí una interlocución entre dos poetas: Alejandra Pizarnik y Ana Cristina Cesar, evitando acumular interpretaciones que se expliciten con un tipo de razonamiento y de fuerza analítica que suture inconsistencias. Considero el discurso-dilacerado y poco confiable de las dos poetas entre las dos imágenes: la mano trabajadora de la artesana y la visión fantasmagórica de la inspirada. Me interesa verificar si consiguen “nombrar fuerte”, sin caer en el sentimentalismo ni en la facilidad, ejerciendo a contento la función catacrésica de la literatura. Mano artesana, videncia y la memoria que se confunde con la nostalgia de un ser infante, presente en la subjetividad y perdido para la experiencia.
Palabras-clave: América Latina; poesia; literatura contemporânea; Alejandra Pizarnik; Ana Cristina Cesar.
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