Teatro, atos vitais e performance

Autores

  • Tereza Virgínia Ribeiro Barbosa Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.17851/2317-2096.21.1.121-132

Palavras-chave:

performance, teatro antigo, atos vitais, anacronismo

Resumo

Do lugar de elocução dos estudos clássicos e o teatro antigo pretende-se pensar acerca da ideia de performance e suas motivações. Neste ensaio, vamos nos ocupar da teorização a respeito do termo vislumbrando um nexo entre arte, vida e reflexão, que se manifestava já no mundo antigo, entre os gregos. Apoiados em pensadores e artistas que, respectivamente, refletiram sobre e praticaram a performance, procura-se debater seu impacto e sua significação hoje.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AGAMBEN, Giorgio. O que é contemporâneo? E outros ensaios. Trad. Vinicius Nicastro Honesko. Chapecó: Argos, 2009.

BARBOSA, T. V. R. Performance, suicídio e prática política. In: CARREIRA, André et. al. Mediações Performáticas Latino Americanas II. Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG, 2004. p. 165-186.

BARBOSA, T. V. R. Sócrates y Edivaldo Araújo: performance en la plenaria del Senado. Brasilia, 17 mar. 2004. Perfiles Latinoamericanos – Revista de la Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales, Mexico, p. 227-238, jul./dic. 2005.

ARISTOPHANES. Frogs. Edition, introduction, commentary and index by W. B. Stanford. London: St Martin’s Press, 1963.

COHEN, Renato. A cena transversa: confluências entre o teatro e a performance. Revista USP, p. 81-84, n. 14, jun./ago. 1998.

COHEN, Renato. Performance como linguagem: criação de um tempo-espaço de experimentação. São Paulo: Perspectiva, 2002.

Darriba, Paula. Um breve panorama sobre a performance no Brasil. Arquivo, Edição 1, mar. 2007. Disponível em: <http://www.ia.unesp.br/@rquivo@/pdf/darriba.pdf>. Acesso em: 14 fev. 2011.

Edmonds, John Maxwell. The fragments of Attic comedy. Leiden: Brill, 1957. v. 3.

FARGUELL, Roger W. Müller. Figuras da dança. Trad. Maria Filomena Molder et. al. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.

GUIMARÃES, César. O que é uma imagem em literatura? In: ____. Imagens da memória: entre o legível e o visível. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1997. p. 60-82.

GUMBRECHT, Hans Ulrich. Produção de presença: o que o sentido não consegue transmitir. Trad. Ana Isabel Soares. Rio de Janeiro: Contraponto; Editora PUC-Rio, 2010.

HAVELOCK, Eric. A revolução da escrita na Grécia e suas consequências culturais. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1996.

Kaprow, Allan (1979). Performing life. ARS, v. 8, n. 15, p. 113-117, 2010.

LAUSBERG, Heinrich. Elementos de retórica literária. Trad. R. M. Rosado Fernandes. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1993.

Luschnig, C. A. E. An introduction to ancient Greek: a literary approach. Indianapolis: Hackett Publishing Company Inc., 2007.

MERLEAU-PONTY, Maurice. The visible and the invisible: followed by working notes. Trad. Alphonso Lingis. Evanston: Northwestern University Press, 1968.

PLUTARCO. La E de Delfos. In: Obras molrales y de costumbres. Vol. VI, Isis y Osiris – Diálogos Píticos. Trad. e notas de Francisca Pordomingo Pardo e José Antonio Fernández Delgado. Madrid: Editorial Gredos, 1995. p. 231-275.

PEIXOTO, Miriam Campolina D. O filósofo e o político: os atos e entreatos de uma contribuição. In: PEIXOTO, Miriam Campolina D.; PARANHOS, Washington da Silva (Org.). Filosofia e política. São Paulo: Edições Loyola, 2004. p. 17-38.

SLATER, Niall W. Dancing the alphabet: performative literacy on the Attic stage. In: FOLEY, John Miles; WORHINGTON, Ian. Epea and grammata: oral and written communication in Ancient Greek. Leiden: Brill, 2002. v. 230. p. 117-129.

SLUITER, Ineke. Communication cynicism: Diogenes gangsta rap. In: FREDE, Dorothea; INWOOD, Brad. Language and learning: philosophy of language in the Hellenistic age. Cambridge: Cambridge University Press, 2005. p. 139-163.

SVENBRO, Jesper. Phrasikleia: anthropology of reading in ancient Greece. New York: Cornell University Press, 1993.

TAYLOR, D. Encenando a memória social: Yuyachkani. In: RAVETTI; G.; ARBEX, M. (Org.). Performance, exílio, fronteiras: errâncias territoriais e textuais. Belo Horizonte: Dep. de Letras Românicas, Faculdade de Letras/ UFMG, 2002. p. 13-43.

TAYLOR, D. Hacia una definición de performance. Disponível em: <http://132.248.35.1/cultura/ponencias/PONPERFORMANCE/Taylor.html>. Acesso em: 15 maio 2011.

TEIXEIRA, João Gabriel L. C. Os estudos da performance e as metodologias da sociologia da arte. ARS, São Paulo, v. 4, n. 7, p. 39-48, 2006.

WISE, Jennifer. Dionysus writes: the invention of theatre in Ancient Greece. Ithaca: Cornell University Press, 1998.

Downloads

Publicado

2011-04-30

Como Citar

Barbosa, T. V. R. (2011). Teatro, atos vitais e performance. Aletria: Revista De Estudos De Literatura, 21(1), 121–132. https://doi.org/10.17851/2317-2096.21.1.121-132

Edição

Seção

Dossiê - Literatura e Performance