Clarice Lispector e Adriana Varejão: o corpo aberto da escrita e da arte
DOI:
https://doi.org/10.17851/2317-2096.23.3.73-83Palavras-chave:
literatura, arte, corpo, memória, Clarice Lispector, Adriana VarejãoResumo
Este artigo se propõe a abrir um espaço comparativo entre algumas das obras de Clarice Lispector e de Adriana Varejão, observando especialmente a questão do corpo e de sua “dissecação” simbólica, poética, metalinguística e meta-artística a partir das coordenadas da memória, da reescrita, da abertura e da transfiguração. A aproximação intensiva, menos analítica que experimental, pretende dar conta da potencialidade poética dessas obras, de seu caráter visceral, exposto, transbordante e vivo.
Downloads
Referências
BARTHES, Roland. Aula. Tradução de Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Cultrix, 1988.
BARTHES, Roland. O rumor da língua. Tradução de Mario Laranjeira. São Paulo: Martins Fontes, 2012.
BLANCHOT, Maurice. A parte do fogo. Tradução de Ana Maria Scherer. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
CURI, Simone Ribeiro da Costa. A escritura nômade em Clarice Lispector. Chapecó: Argos, 2001.
DERRIDA, Jacques. Salvo o nome. Tradução de Nícia Adan Bonatti. Campinas: Papirus, 1995.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. 4. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1984.
FOUCAULT, Michel. Ordem do discurso. 10. ed. São Paulo: Loyola, 2004.
GARRAMUÑO, Florencia. A experiência opaca: literatura e desencanto. Tradução de Paloma Vidal. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2012.
HERKENHOFF, Paulo. Pintura/sutura. In: VAREJÃO, Adriana. Adriana Varejão. São Paulo: Galeria Camargo Vilaça, 1996. Disponível em: http://www.adrianavarejao.net/sites/default/files/herkenhof_pintura_sutura.pdf. Acesso em: 17 jun. 2013.
LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.
LISPECTOR, Clarice. A paixão segundo G.H. Edição crítica. Coordenação de Benedito Nunes. São Paulo: ALLCA XX; Scipione Cultural, 1997.
LISPECTOR, Clarice. Água viva. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.
LISPECTOR, Clarice. Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1990.
MIRANDA, Wander Melo. Água viva: auto-retrato (im)possível. Ensaios de Semiótica: Cadernos de Lingüística e Teoria da Literatura, Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG, ano V, n. 10, p. 219-234, dez. 1983.
MONTEIRO, Rebecca. Em função do agora: aproximações entre literatura e política em Clarice Lispector. São Paulo: Annablume, 2012.
MUSEU DE ARTE MODERNA. Adriana Varejão: histórias às margens. São Paulo: Museu de Arte Moderna, 2013. Catálogo de exposição, set.-dez. 2012, Museu de Arte Moderna.
NANCY, Jean-Luc. La mirada del retrato. Tradução de Irene Agoff. Buenos Aires: Amorrortu, 2006.
SANTIAGO, Silviano. Bestiário. Cadernos de Literatura Brasileira. Clarice Lispector. São Paulo: Instituto Moreira Salles. n. 17-18, p. 192-223, dez. 2004. Número especial.
VAREJÃO, Adriana. Chambre d’échos/Câmara de ecos. Entrevista com Hélène Kelmachter, 2004. In: VAREJÃO, Adriana. Chambre d’échos/Câmara de ecos. Paris: Fondation Cartier pour l’Art Contemporain; Actes Sud, 2005. Disponível em: http://www.adrianavarejao.net/sites/default/files/ kelmachter_entrevista.pdf. Acesso em: 17 jun. 2013.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2013 Eleonora Frenkel, Rebecca Monteiro (Autor)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja The Effect of Open Access).