Infinidade e voracidade das listas em Paradise Lost de John Milton
DOI:
https://doi.org/10.17851/2317-2096.25.3.97-112Palavras-chave:
listas, Paraíso Perdido, MiltonResumo
Tomando uma sugestão de Stanley Fish, o foco deste artigo cairá sobre as formas de “emaranhamento” que lêem como um jogo de clausura e um estado de liberdade ilimitada, duas noções aparentemente opostas que, no entanto, sustentam a poética miltoniana. O que propomos estudar aqui é a forma como esses termos são postos em prática nas listas literárias, inventários, catálogos e acumulações encontradas no poema épico Paradise Lost. Mais especificamente, este artigo sustenta que os paradoxos do cativeiro e antídotos ao cativeiro que vemos operando nas listas de Paradise Lost são encenadas em um tratamento que lhes empresta a qualidade de ser ao mesmo tempo infinitas e vorazes.
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