Poesia contra o tempo: tensões e distensões, enigmas e metáforas
DOI:
https://doi.org/10.17851/2317-2096.26.2.121-136Palavras-chave:
tempo, poesia moderna, escrita poéticaResumo
O presente artigo pretende promover uma leitura introdutória da relação entre poesia moderna e tempo. Articulando-se alguns fragmentos de poetas como Mario Quintana, Vinicius de Moraes e Moacyr Félix a uma reflexão sobre a relação entre transitoriedade e eternidade, são abordados temas como linguagem e temporalidade, metáfora e discurso descritivo, utopia e realidade.
Referências
ADORNO, T. W. Notas de literatura I. São Paulo: Duas Cidades, Ed. 34, 2003.
ADORNO, T. W. Teoria estética. Lisboa: Edições 70, 1982.
ADORNO, T. W. Três estudos sobre Hegel. São Paulo: Ed. UNESP, 2013.
BAUDELAIRE, Charles. As flores do mal. Lisboa: Relógio d’Água, 2013.
BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1994. v. 3.
BENJAMIN, Walter. Passagens. Belo Horizonte: Ed. UFMG; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2007.
BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar. São Paulo: Cia. das Letras, 1986.
BLANCHOT, Maurice. O espaço literário. São Paulo: Rocco, 2011.
BLOCH, Ernst. O princípio esperança. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, Contraponto, 2005. v. I.
BOSI, Alfredo. O ser e o tempo da poesia. São Paulo: Cia. das Letras, 2000.
CROSBY, Alfred. A mensuração da realidade. São Paulo: UNESP, 1999.
ERBER, Pedro Rabelo. Política e verdade no pensamento de Martin Heidegger. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; São Paulo: Loyola, 2003.
FÉLIX, Moacyr. Antologia poética. Rio de Janeiro: José Olympio, 1993.
FÉLIX, Moacyr. O pensar e o sentir na obra de Moacyr Félix. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.
GADAMER, Hans-Georg. O problema da consciência histórica. Rio de Janeiro: FGV, 1998.
GAGNEBIN, Jeanne Marie. Sete aulas sobre linguagem, memória e história. Rio de Janeiro: Imago, 1997.
HEIDEGGER, Martin. A origem da obra de arte. Lisboa: Edições 70, 2012.
HEIDEGGER, Martin. Construir, habitar, pensar. In: HEIDEGGER, Martin. Escritos e conferências. Petrópolis: Vozes, 2002. p. 125-142.
LIMA, Carlos Luiz. Logos e melancolia. In: ROCHA, Fátima Cristina Dias (Org.). Literatura brasileira em foco. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 2003. p. 99-105.
MACHADO, Carlos Eduardo Jordão. Um capítulo da história da modernidade estética. São Paulo: UNESP, 1996.
MÉSZÁROS, István. O desafio e o fardo do tempo histórico. São Paulo: Boitempo, 2007.
MORAES, Vinicius de. Livro de sonetos. Rio de Janeiro: Sabiá, 1971.
PAZ, Octavio. Os filhos do barro. São Paulo: Cosac Naify, 2013.
QUINTANA, Mario. Antologia poética. Porto Alegre: L&PM, 1997.
RICOEUR, Paul. Tempo e narrativa. São Paulo: Martins Fontes, 2010. t. I, III.
RILKE, Rainer Maria. Cartas do poeta sobre a vida. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
RILKE, Rainer Maria. Os sonetos a Orfeu; Elegias de Duíno. Rio de Janeiro: Record, 2002.
RILKE, Rainer Maria. Poemas. Seleção, tradução e introdução de José Paulo Paes. São Paulo: Cia. das Letras, 1993.
SAFATLE, Vladimir. Cinismo e falência da crítica. São Paulo: Boitempo, 2008.
SARTRE, Jean-Paul. O ser e o nada. Petrópolis: Vozes, 1997.
SOARES, Jorge Coelho. Sobrevivendo como vaga-lumes. In: EWALD, A. P. et al. (Org.). Tempo e subjetividades. Rio de Janeiro: 7 Letras, Pequeno Gesto, 2013.
Downloads
Arquivos adicionais
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2016 Diogo Cesar Nunes (Autor)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja The Effect of Open Access).