Augusto de Campos: poesia de invenção e metamorfose do signo

Autores

  • Renata Sammer Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.17851/2317-2096.27.1.397-416

Palavras-chave:

Augusto de Campos, metáfora, poesia de invenção, teoria do signo, poesia concreta brasileira.

Resumo

Este artigo busca ampliar o conceito de “invenção” a fim de analisar a teoria do signo difundida pelas poéticas de invenção no Brasil, em particular pela poesia de Augusto de Campos. Para tanto, partirmos de algumas teorias da metáfora, questionando o modelo clássico de representação, como fizeram Benjamin, Blumenberg e Ricoeur, para então, incidindo sobre o signo tal como veiculado pela poética de invenção, demonstrar como a sua teorização, voltada a seu valor metamórfico, sugere ainda uma teoria da ficção. Mostrar-se-á como a poesia de invenção não se limita a relação lúdica de códigos sígnicos diversos, mas atua no limite da linguagem, nomeando o novo, exprimindo, como é marca dessa poética, o inefável. Isso porque a dimensão concreta da linguagem é recuperada, sem que para tanto seja preciso restringir a poesia de invenção à poesia concreta, como pode ser visto em alguns poemas de Augusto de Campos.

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Biografia do Autor

Renata Sammer, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Doutora em História Social da Cultura pela PUC-RJ. Atuou como professora de Teoria e Metodologia no departamento de História da UFRJ de 2012 a 2014.

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Publicado

2017-07-03

Como Citar

Sammer, R. (2017). Augusto de Campos: poesia de invenção e metamorfose do signo. Aletria: Revista De Estudos De Literatura, 27(1), 397–416. https://doi.org/10.17851/2317-2096.27.1.397-416