Fenomenologia e subjetividade lírica em Michel Collot

Autores

  • Antônio Carlos Mousquer Universidade Federal do Rio Grande Autor
  • Alberto Lopes de Melo Universidade Federal do Rio Grande Autor

DOI:

https://doi.org/10.17851/2317-2096.27.3.113-127

Palavras-chave:

poesia, fenomenologia, sujeito, espaço, Michel Collot

Resumo

Este artigo objetiva explorar alguns conceitos acerca das relações entre poesia e filosofia que o teórico francês Michel Collot tem elaborado desde a década de 1980. Ele tem se dedicado ao estudo das relações entre poética e espaço na poesia moderna, baseando-se principalmente nas contribuições da fenomenologia, da qual toma de empréstimo o conceito husserliano de estrutura do horizonte, bem como na ontologia estabelecida por Merleau-Ponty. Este artigo também expõe uma leitura do poema “Um novo Jó”, de Manoel de Barros, enquanto um exemplo do modo como a poesia contemporânea por vezes se aproxima dos postulados da fenomenologia, do “voltar às coisas mesmas”.

Biografia do Autor

  • Antônio Carlos Mousquer, Universidade Federal do Rio Grande

    Mestrado em Lingüística e Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1993), Doutorado em Lingüística e Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2004) e Pós doutorado pela Université Sorbonne Nouvelle Paris 3 (bolsa CAPES - Estágio Sênior- Sup. Prof. Dr. Michel Collot). Atualmente é Professor Associado da Universidade Federal do Rio Grande. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Teoria Literária, atuando principalmente nos seguintes temas: Literatura sul-rio-grandense, poesia e paisagem.

  • Alberto Lopes de Melo, Universidade Federal do Rio Grande

    Mestre e Doutorando em Letras.

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Publicado

2017-12-29

Edição

v. 27 n. 3 (2017): Atualidade da Crítica e da Teoria das Literaturas de Expressão Francesa

Seção

Dossiê – Atualidade da Crítica e da Teoria das Literaturas de Expressão Francesa

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Como Citar

Fenomenologia e subjetividade lírica em Michel Collot. (2017). Aletria: Revista De Estudos De Literatura, 27(3), 113-127. https://doi.org/10.17851/2317-2096.27.3.113-127