O apocalipse segundo o corvo

Autores

  • Álvaro Cardoso Gomes Universidade de São Paulo/Universidade de Santo Amaro

DOI:

https://doi.org/10.17851/2317-2096.28.1.219-220

Palavras-chave:

corvo, mitos, Apocalipse, Péricles Prade

Resumo

Este artigo analisa o livro Relatos de um corvo sedutor, uma fábula de autoria de Péricles Prade. É nosso intento mostrar que o discurso feito pela ave torna-se a única realidade. Com toda sua incongruência, com todos os seus deslocamentos, com todas as suas implicações, ele remete a mitos arcaicos e modernos, de modo a criar um mundo que funciona de acordo com suas próprias leis e avesso à lógica cartesiana. O corvo, pássaro contraditório que reúne qualidades positivas e negativas, seja ele entendido como prenunciador da morte ou como enunciador de novos tempos, será visto simbolicamente como um demiurgo, um criador de mundos por haver, igualando-se, nesse sentido, aos poetas e aos artistas de modo geral.

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Biografia do Autor

Álvaro Cardoso Gomes, Universidade de São Paulo/Universidade de Santo Amaro

Professor Titular de Literatura Portuguesa da USP, Coordenador do Mestrado Interdisciploinar em Ciências Humanas da Universidade de Santo Amaro.

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Publicado

2018-04-27

Como Citar

Gomes, Álvaro C. (2018). O apocalipse segundo o corvo. Aletria: Revista De Estudos De Literatura, 28(1), 219–220. https://doi.org/10.17851/2317-2096.28.1.219-220

Edição

v. 28 n. 1 (2018): A Questão dos Gêneros Literários na Modernidade

Seção

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