Superastro: um dispositivo de observação e reflexão teórica da performance?
DOI:
https://doi.org/10.17851/2317-2096.30.1.189-203Palavras-chave:
performance, superastro, Silviano Santiago, presença, teoria da literaturaResumo
O texto busca considerar criticamente a noção de superastro, presente no livro Uma Literatura nos Trópicos, de Silviano Santiago (1972), entendendo-a como um operador interpretativo que pode tornar possível um exercício de teorização no horizonte conceitual e fenomênico aberto pela performatividade e pelo modo temporal que a perpassa: a presença. A questão levantada é se a exuberante figura do superastro pode servir como dispositivo de observação e reflexão teórica da performance.
Downloads
Referências
CAVALCANTI, Maria Laura Viveiros de Castro. Drama, Ritual e performance em Victor Turner. Sociol. Antropol. Rio de Janeiro, v. 3, n. 6, p. 411-440, Dec. 2013. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2238-38752013000600411&lng=en&nrm=iso. Access on 08 Sept. 2019. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/2238-38752013v363.
COELHO, Frederico. Eu, brasileiro, confesso minha culpa e meu pecado: cultura marginal no Brasil nas décadas de 1960 e 1970. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.
DERRIDA, J. Economimesis. Mimesis des articulations. Paris: Ed. Aubier-Flammarion, 1975.
BUENO, André. Pássaro de Fogo no terceiro mundo: o poeta Torquato Neto e sua época. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005.
GUMBRECHT, H. U. Produção de presença: o que o sentido não consegue transmitir. Tradução de Soares. Rio de Janeiro: Contraponto; Ed. PUC-Rio, 2010
LACAPRA, Dominick. Rethinking Intellectual History: Texts, Contexts, Language. Ithaca: 1983, p.36-71.
MELLO, J.M. O capitalismo tardio. São Paulo: Brasiliense, 1982.
PINTO, A. M.; VALINHAS, M. L. O. Historicidade, retórica e ficção: interlocuções com a historiografia de Dominick LaCapra. Revista Rhêtorikê, v. 03, p. 1-18, jun. 2010.
ORTIZ, R. A moderna tradição brasileira – cultura brasileira e indústria cultural. São Paulo: Brasiliense, 1988.
SANTIAGO, Silviano. Uma literatura nos trópicos: ensaios sobre dependência cultural. Rio de Janeiro: Rocco, 1978.
SANTIAGO, Silviano. O cosmopolitismo do pobre: crítica literária e crítica cultural. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004. 252 p.
SANTIAGO, Silviano. Ora (direis) puxar conversa! 1. Ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006.
SEIXAS, R. COELHO, P. Eu também vou reclamar. UMG, 1976 Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=a0pHi0jMdOk Acesso em:
SÜSSEKIND, Flora. Coro, contrários, massa: a experiência tropicalista e o Brasil de fins dos anos 60. In: BASSUALDO, Carlos (Org.). Tropicália: uma revolução na cultura brasileira (1967-1972). São Paulo: Cosac Naify, 2007. p. 31-58.
VELOSO, C. Superbacana. Polygram, 1967 (remasterizada 2006). Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=K5iIJjRx4rM. Acesso em:
TURNER, Victor; Bruner, Edward. The anthropology of performance. New York, PAJ Publications, 1987.
TURNER, Victor. On the edge of the bush: Anthropology as experience. Tucson: Arizona University Press, 1985.
ZUMTHOR, P. Performance, recepção, leitura. Tradução: Jerusa Pires Ferreira e Suely Fenerich. São Paulo: UBU, 2018.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Aline Magalhães Pinto (Autor)
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja The Effect of Open Access).