Luiz de Miranda

uma lírica de resistência

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35699/2317-2096.2022.35371

Palavras-chave:

Luiz de Miranda., Solidão Provisória., Derrida., Resistência.

Resumo

O artigo tem o objetivo de analisar o livro Solidão provisória, do poeta brasileiro Luiz de Miranda, a partir de sua filiação com o contexto de produção, década de 1970, e também mostrar de que maneira a poética elaborada pelo autor conseguiu construir uma estratégia de resistência que aproximaria o livro, em alguns momentos, ao pensamento do filósofo argelino Jacques Derrida. Tal aproximação se deve principalmente ao acolhimento da realidade dentro do discurso literário, possibilitando uma dinâmica que conecta a produção à noção de “hospitalidade incondicional”, proposta por Derrida. Tudo isso associado ao trabalho com a linguagem, que insere o autor entre a categoria dos poetas mediadores, conciliando o engajamento social com o teor estético.

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Biografia do Autor

Marcelo Pereira Machado, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Juiz de Fora, Minas Gerais / Brasil

Doutor em Estudos Literários pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Atualmente, sou professor substituto de Língua Portuguesa, Literatura e Redação do Instituto Federal do Mato Grosso, campus Primavera do Leste.

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Publicado

2022-05-13

Como Citar

Machado, M. P. (2022). Luiz de Miranda: uma lírica de resistência. Aletria: Revista De Estudos De Literatura, 32(1), 121–143. https://doi.org/10.35699/2317-2096.2022.35371

Edição

Seção

Temática livre