Luiz Costa Lima, leitor do Quixote
Palavras-chave:
Quixote, Luiz Costa Lima, recepçãoResumo
O objetivo deste artigo é examinar a presença do Dom Quixote de la Mancha na produção do crítico Luiz Costa Lima. Para tanto, o foco da análise estará centrado nas duas das obras em que o autor se aproxima de forma mais detida ao romance de Miguel de Cervantes, são elas: A Trilogia do Controle (2007) e a O controle do imaginário e a afirmação do romance (2009). Depreende-se daí que a leitura de Cervantes por Costa Lima não só ocupa uma posição especial para a discussão sobre o controle do imaginário na sua obra, mas também para a recepção do Quixote no Brasil. Conclui-se apontando para a relação das observações anteriores com a forma peculiar de crítica exercida pelo teórico brasileiro.
Downloads
Referências
ALCIDES, Sérgio. The itinerary of a problem: Luiz Costa Lima and the “Control of the Imaginary”. Portuguese Literary and cultural studies, n. 4/5, p. 595-605, 2000. Disponível em: https://ojs.lib.umassd.edu/index.php/plcs/article/view/PLCS4_5_Alcides_page595. Data de acesso: 13 mai. 2024.
ARAÚJO, Nabil. Luiz Costa Lima e a teoria do romance (Retorno à Poética). O eixo e a roda, Belo Horizonte, vol. 29, n.4, p. 65-97, 2020. DOI: http://dx.doi.org/10.17851/2358-9787.29.4.65-97.
BARBIERI, Ivo. Luiz, leitor de romances. In: GUMBRECHT, Hans Ulrich e CASTRO ROCHA, João Cezar (org.). Máscaras da mímesis. A obra de Luis Costa Lima. Rio de Janeiro: Record, 1999. p. 155-169.
BASTOS, Dau (org.). Luiz Costa Lima. Uma obra em questão. Rio de Janeiro: Garamond, 2010.
BASTOS, Dau et al. (org.). Luiz Costa Lima: um teórico nos trópicos. Rio de Janeiro: Garamond, 2019.
CARVALHO, Erivelto da Rocha. Dom Quixote de la Mancha em Brasília: recepção e intertextualidade no quadro das literaturas ibero-americanas. In: Alessandra Matias Querido et al (org.). (Arte)fatos literários. Entre textos, mídias e artes. Campinas: Pontes, 2021. p. 213-227.
CARVALHO, Erivelto da Rocha. Mímesis y ficción em Luiz Costa Lima. In: José Sánchez Carbó et al (org.). Transculturaciones de la crítica literaria en Latinoamérica I: Nociones, tradiciones y apropiaciones. México: Nómada, 2022. p. 241-258.
CERVANTES, Miguel de. Don Quijote de la Mancha. RICO, Francisco (ed.). 2. ed. Barcelona: Crítica, 1998.
CLOSE, Anthony. Las interpretaciones del Quijote. In: CERVANTES, Miguel de. RICO, Francisco (ed.). 2. ed. Don Quijote de la Mancha. Barcelona: Crítica, 1998. p. CXLII-CLXV.
COSTA LIMA, Luiz. Capítulo II. Roteiro de um trajeto. In: Frestas: a teorização em um país periférico. Rio de Janeiro: Contraponto, 2013. p. 97-171.
COSTA LIMA, Luiz. De la mímesis y el control del imaginario. In: QUINTANA, Sérgio Ugalde e ETTE, Ottmar (org.). Políticas y estrategias de la crítica: ideología, historia y actores de los estudios literarios. Berlim: Iberoamericana, 2016. p. 57-84.
COSTA LIMA, Luiz. História. Ficção. Literatura. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
COSTA LIMA, Luiz. Mímesis: desafio ao pensamento. 2. ed. Florianópolis: UFSC, 2014.
COSTA LIMA, Luiz. Ramificações do controle. In: O chão da mente: a pergunta pela ficção. São Paulo: Unesp, 2021. p. 275-308.
COSTA LIMA, Luiz. O controle do imaginário & a afirmação do romance: Dom Quixote, Moll Flanders, Tristram Shandy. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
COSTA LIMA, Luiz. Trilogia do Controle. Rio de Janeiro: Topbooks, 2007.
GUMBRECHT, Hans Ulrich e CASTRO ROCHA, João Cezar (org.). Máscaras da mímesis. A obra de Luis Costa Lima. Rio de Janeiro: Record, 1999.
HOZVEN, Roberto. El discurso del ensayo. A propósito de O controle do imaginário. Revista Chilena de Literatura, Santiago, Universidad de Chile, n. 26, p. 55-78, 1985. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/40356434. Acesso em: 13 mai. 2024.
LAMB, Mathew (org.). Introducing Costa Lima: Sailing Against the Wind. Special Issue on Luiz Costa Lima. Crosroads. Brisbane, University of Queensland, vol. 2, n. 2, 2008. Disponível em: https://espace.library.uq.edu.au/view/UQ:730399. Data de acesso: 20 mai. 2024.
LAMB, Mathew (org.). Editorial. Special issue – Luiz Costa Lima rejoinder. Crosroads. Brisbane, University of Queensland, vol. 4, n. 2, 2010. Disponível em: https://espace.library.uq.edu.au/view/UQ:729986. Data de acesso: 20 mai. 2024.
PINTO, Aline Magalhães. Ficción, ese subalterno. In: COSTA LIMA, Luiz. Pensamiento e imaginación: el concepto de ficción. Tradução de Ana Amador Castillo et al. Nair Anaya et al (ed.). México: UNAM, 2022. p. 14-18.
PINTO, Aline Magalhães; SAID, Roberto do Carmo (org.). Luiz Costa Lima: legados. O Eixo e a roda, Belo Horizonte, Universidade Federal de Minas Gerais, vol. 29, n. 4, 2020. Disponível em: http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/o_eixo_ea_roda/issue/view/754/showToc. Data de acesso: 13 mai. 2024.
PINTO, Aline Magalhães; VASCONCELOS, Eduardo Henrique Barbosa de (org.). Dossiê Luiz Costa Lima. Fato & Versões - Revista de História, Campo Grande, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, vol. 19, n. 10, 2018. Disponível em: https://periodicos.ufms.br/index.php/fatver/issue/view/482. Acesso em: 13 mai. 2024.
SOUZA, Eneida Maria de. Luiz Costa Lima (org.). Crítica em Palimpsesto. Cadernos de Pesquisa. Belo Horizonte, Universidade Federal de Minas Gerais, n. 7, nov. 1992.
VIEIRA, Maria Augusta da Costa. A narrativa engenhosa de Miguel de Cervantes: estudos cervantinos e recepção do Quixote no Brasil. São Paulo: EdUSP, 2012.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Erivelto Carvalho (Autor)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja The Effect of Open Access).