Por uma cartografia intelectual da Revista da Academia Mineira de Letras (RAML: 1922-1964)
um estudo sobre autoria, gêneros textuais e volumes
DOI :
https://doi.org/10.35699/2317-2096.2025.57210Mots-clés :
cartografia intelectual, Revista da Academia Mineira de Letras, Academia Mineira de LetrasRésumé
Pretende-se estudar a Revista da Academia Mineira de Letras, considerando os anos de 1922 a 1964, por meio do que chamamos de cartografia intelectual, isto é, um mapa das produções contidas na revista. Assim, abordaremos os seguintes parâmetros: volumes da revista; quantitativo de textos; autores publicados; gêneros textuais presentes. O recorte temporal considera os primeiros 22 volumes produzidos antes da grande pausa da publicação, ocorrida entre 1965 e 2001, ano da retomada do periódico. É relevante lembrar que a Academia Mineira de Letras (AML) foi fundada em Juiz de Fora, em 1909, e transferida para a capital do estado de Minas Gerais, em 1915. A revista da AML constitui-se como rede material dos debates literários, intelectuais, sociais, políticos e editoriais do nosso estado. Resultados: há a predominância da autoria masculina; há a presença quase que unívoca de acadêmicos nas páginas do periódico; há a constância de determinados gêneros (discurso, biografia, ensaio e poesia); há o exercício da crítica literária em sentido amplo.
Téléchargements
Références
BARBOSA, Alaor. Considerações sobre as Academias de Letras. Revista da academia mineira de letras. Belo Horizonte, v. 38, 2005, p. 217-223.
BORGES, Jorge Luis. Kafka y sus precursores. Obras completas. Buenos Aires: Emecé, 1974.
BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. Tradução de Sérgio Miceli. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 1982
BOURDIEU, Pierre. Os usos sociais da ciência: por uma sociologia clínica do campo científico. São Paulo: UNESP, 2004.
BRAGANÇA, Aníbal. Sobre o editor: notas para sua história. Em questão, Porto Alegre, v. 11, n. 2, jul./dez. 2005, p. 219-237.
CASTELO, José Aderaldo. O movimento academicista no Brasil (1641-1820/22). São Paulo: Conselho Estadual de Cultura, 1978.
D’ÁLVARES, Martins. Academia Brasileira dos Esquecidos. Revista do instituto do Ceará. Fortaleza, v. 46, 1946, p. 188-197. Disponível em: https://www.institutodoceara.org.br/revista/Rev-apresentacao/RevPorAno/1946/1946-AcademiaBrasileiradosEsquecidos.pdf. Acesso em: 27 fev. 2024.
DELFINO, Aldo. Breve notícia histórica da Academia Mineira de Letras (fase de Juiz de Fora, 1909 a 1915). Revista da academia mineira de letras. Belo Horizonte, v. 20, 1954, p. 198-212.
DUARTE, José Afrânio Moreira. As Academias de Letras. Revista da academia mineira de letras. Belo Horizonte, v. 31, 2003, p. 61-64.
ELIAS, Simone Santana Rodrigues; MARTINS, Décio Ruivo. O papel das Academias para o nascimento da elite intelectual na América Portuguesa. Revista da FLUP. Porto, v. 7, n. 2, 2017, p. 49-69.
FERREIRA, Licínia. O papel das academias no desenvolvimento da ciência em Portugal: o caso do Instituto de Coimbra. Congresso Luso-brasileiro de História das Ciências Coimbra, 2011. In: Congresso luso-brasileiro de história das ciências: livro de actas. Coimbra: IUC, 2011. p. 1274-1286.
FILHO, João Gomes. Academia: da Grécia até Minas. Revista da academia mineira de letras. Belo Horizonte, v. 30, 2003, p. 147-158.
FONDA, Enio Aloísio. A Academia dos Felizes (1770) e a poesia latina de frei Antônio de Sant’Anna Galvão, religioso franciscano. Revista do instituto de estudos brasileiros, n. 13, 1972, p. 67-84.
JOSÉ, Oiliam. Nossa Academia. Revista da academia mineira de letras. Belo Horizonte, v. 28, 2003, p. 27-31.
LARA, Soraia. A organização dos acervos da Academia Mineira de Letras. Revista da Academia Mineira de Letras. Belo Horizonte, v. 80, 2020, p. 29-37.
MALATO, Maria Luísa. A Academia de Platão e a matriz das Academias Modernas, Notandum 19, n. 19, 2009, p. 5-16.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
RAML. Duas palavras. Revista da academia mineira de letras, Belo Horizonte, n. 1, 1922, p. 1-2. Disponível em: https://academiamineiradeletras.org.br/publicacoes/revista-da-aml-no1/?perpage=12&order=DESC&orderby=date&metaquery%5B0%5D%5Bkey%5D=129252&metaquery%5B0%5D%5Bvalue%5D=Revista&pos=82&source_list=collection&source_entity_id=125129&ref=%2Fpublicacoes%2F%3Fperpage%3D12%26view_mode%3Dcards%26paged%3D7%26order%3DDESC%26orderby%3Ddate%26fetch_only%3Dthumbnail%252Ccreation_date%252Ctitle%252Cdescription%26fetch_only_meta%3D%26metaquery%255B0%255D%255Bkey%255D%3D129252%26metaquery%255B0%255D%255Bvalue%255D%3DRevista. Acesso em: 20 fev. 2024.
SILVEIRA, Pedro Talles da. Academia brasílica dos esquecidos (1724-1725). In: VARELLA, Flávia; OLIVEIRA, Maria da Glória de; GONTIJO, Rebeca (org.). História e historiadores no Brasil: da América portuguesa ao império do Brasil (1730-1860). Porto Alegre: EdiPUCRS, 2015. p. 43-53.
SILVESTRE, João. História dos estabelecimentos científicos, literários e artísticos de Portugal. v. 18. Lisboa: Tipografia da Real Academia de Ciências, 1871.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Copyright Luiz Henrique Silva de Oliveira (Autor) 2025

Ce travail est disponible sous la licence Creative Commons Attribution 4.0 International .
Authors who publish with this journal agree to the following terms:Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution Non-Commercial No Derivatives License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work (See The Effect of Open Access).