ANÁLISE EXPLORATÓRIA ENTRE: INFECTADOS POR DENGUE E DADOS SOCIOECONÔMICOS, RELATIVOS A 2010, DOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO SUDESTE DO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.29327/249218.17.17-5Palavras-chave:
infectados por dengue, variáveis socioeconômicas, análise de componentes principais, análise de correlação , Índice de MoranResumo
O objetivo deste trabalho foi realizar a análise exploratória de dados referentes às taxas registradas de acometidos pela dengue nos municípios dos Estados da região Sudeste do Brasil, correlacionando-os com as seguintes variáveis: índice de desenvolvimento humano municipal (IDHM), percentual de população urbana, renda per capita, esperança de vida ao nascer e população economicamente ativa (PEA) maior que 18 anos. A metodologia empregada consistiu na análise descritiva dos dados; análise de componentes principais; análise da correlação de Pearson e emprego do teste de semelhança por vizinhança baseado no Índice de Moran. Os resultados mostraram alta dispersão nos dados, tendo como modelo preditivo com maior poder explicativo a relação entre a dengue e o IDHM nos Estados. Houve correlação entre dengue e IDHM nas seguintes unidades federais: Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Entre dengue e percentual de população urbana: em Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo. Entre dengue e renda per capita: em Minas e no Rio. Entre dengue e esperança de vida ao nascer: em Minas e São Paulo. Associação entre dengue e população economicamente ativa: no Estado de Minas Gerais. A heterogeneidade dos valores foi verificada por meio da análise espacial com o Índice de Moran, o qual foi significativo (p<0.01), mas moderadamente explicativo (0,50). A conclusão a que se chega é, quanto maior o nível de desenvolvimento, maior tem sido a possibilidade da ocorrência de dengue e, menor é a capacidade de tais sociedades em conter tal distúrbio da saúde coletiva.