Indicadores de Saúde Sexual e Reprodutiva: um estudo para as macrorregiões de saúde de Minas Gerais utilizando registros administrativos, 2017-2021
DOI:
https://doi.org/10.29327/248949.24.24-6Palavras-chave:
saúde sexual e reprodutiva, registros administrativos, indicadores de saúde, sistemas de informação em saúdeResumo
O Brasil um dos pioneiros no desenvolvimento de políticas de Saúde Sexual e Reprodutiva (SSR), no Continente, ainda enfrenta entraves para o alcance das metas do desenvolvimento sustentável. Neste trabalho, utilizamos unicamente registros contínuos e administrativos de acesso público com as vantagens e desvantagens que isto implica. Foram construídos 18 indicadores de saúde SSR segundo macrorregiões de saúde do Estado de Minas Gerais, em dois períodos (2017-2019 e 2020-2021). Para além dos perfis obtidos a partir de indicadores de SSR, apresenta-se um Índice Síntese revelando piores condições nas regiões Nordeste, Leste e Triangulo do Sul, opostamente ao Extremo Sul, Sul e Triângulo do Norte, que se destacam com os melhores indicadores. As desigualdades existentes entre as macrorregiões revelam o impacto negativo da pandemia de Covid-19 em alguns deles, em especial a mortalidade materna.