Resposta do crambe cultivado em diferentes espaçamentos e populações de plantas em três épocas de semeadura
as populações de 90 e 150 plantas por m2 (Tabela 7). Já
para produtividade, a qual vem por consequência do fator
anterior atingiu-se valores de 920 e 900 kg ha-1, também em
função das mesmas populações de plantas
(Tabela 7). Para o
fator NFR, verifica-se dentro do mesmo
espaçamento de que
as populações de 90 e 120 plantas por m2 foram as que
apresentaram as melhores respos- tas, com 60,8 e 56,5, mas
não diferindo em relação as demais populações (Tabela 7).
Resultados semelhantes também foram levantados por Pitol
et al. (2010), verifi- caram que as maiores densidades de
plantas juntamente com menores espaçamentos, apesar de
proporcionarem melhor fechamento da entrelinha e
consequente maior competição com plantas daninhas,
proporcionam ou resultam em menor rendimento de grãos.
A semeadura do crambe realizada na data de
26/04/2013 foi a que proporcionou os melhores resul- tados.
A população de 90 plantas por m2 foi a que
favoreceu o melhor crescimento e frutificação da planta de
crambe.
O espaçamento entre linhas de 51 cm foi o que
apresentou as melhores respostas, em especial para a
produtividade.
O emprego de maiores espaçamentos juntamente
com
densidades de plantas medianas, conciliadas com
semeaduras mais precoces, favoreceram as características
morfológicas e produtivas da planta de crambe.
Adams, P. D., Weaver, D. B. 1998. Brachytic stem irait, row
spacing, and plant population effects on soybean yield. Crop
Science, Madison, 38:750–754,. Doi: https://doi.org/10.2135/
cropsci1998.0011183X003800030022x.
Johnson, B. L.; Hanson, B. K. 2003. Row-spacing interactions on spring
canola performance in the northern great plains. Agronomy Journal,
95:703–708,. Doi: https://doi.org/10.2134/agronj2003.7030.
Knights, S. E. 2002 Desenvolvimento da Indústria Rural. Kingston.
Caviglione, J. H.; Caramori, P. H.; Kiihl, L. B.; Oliveira, A, D. 2000.
Cartas climáticas do Paraná. Londrina: Iapar. 1 CD-ROM.
Machado, M. F.; Brasil, A. N.; Oliveira, L. S.; Nunes, D. L. 2007. Estudo do
crambe (Crambe abyssinica) como fonte de óleo para produção de
biodiesel. Itaúna/MG - UFMG. Disponível em: http://hdl.handle.
net/10183/49704.
Coimbra, J. L. M.; Guildolin, A. F.; Almeida, M.L. de; Sangoi, L.; Ender, M.;
Merotto Júnior, 2004. A. Análise de trilha dos componentes do rendimento
de grãos em genótipos de canola. Ciência Rural, 34:1421– 1428,. Doi:
https://doi.org/10.1590/S0103-84782004000500015.
Martins, F. P.; Pedro Júnior, M. J. 1998. Influência do espaçamento na
produtividade da amora-preta cv. Ébano, em Jundiaí (SP). In: Congresso
Brasileiro de Fruticultura, 15, 1998, Poços de Caldas, Resumos... Poços de
Caldas: Sociedade Brasileira de Fruticultura, p. 94. Disponível em:
Influência do espaçamento na produtividade da amora-preta, cv. Ébano,
em
Jundiaí - DOAJ.
Cordeiro, L. A. M.; Reis, M. S.; Avarenga, E. M. 1999. A Cultura da
Canola. Cadernos didáticos. Universidade Federal de Viçosa, Centro de
Ciências Agrárias, Departamento de Fitotecnia.
Deoenhardt, D. F. e Kondra, Z. P. 1981.The iníluence of seeding date and
sceding rale on seed yield and yield components of five genotypes
of
Brassica napus. Can. J. Ptajit Sci., Ontario, 61:175–83,. Doi: https://
citationsy.com/archives/q?doi=10.4141/CJPS81-027.
Meijer, W. J. M.; Mathijssen, E. W. J. 1996. Analysis of crop performance
in
research on inulin, fibre and oilseed crops. Industrial Crops and
Products, 5: 253–264,. Doi: https://doi.org/10.1016/S0926-
6690(97)82785-9.
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa. Centro Nacional
de Pesquisa de Solos. Sistema brasileiro de classificação de solos. 2. ed.
Rio de Janeiro, Embrapa Solos, 2006. 306p. Disponível
em:
http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/199517/1/
SiBCS-2018-
ISBN-9788570358004.pdf.
Morrinson, M. J.; Mcvetty, P. B. E.; Shaykewich, C. F. 1989. The
determination and verification of a baseline temperature for the growth of
Westar summer rape. Canadian Journal of Plant Science, 69: 455–464.
Doi:
https://doi.org/10.4141/cjps89-057.
Ferreira, D. F. 2003. Sisvar. Versão 4.3. Lavras: Universidade Federal de
Lavras,. 1 CD-ROM.
Mousavi, S. J.; Sam-Daliri, M.; Bagheri, H. 2011. Study of planting
density on some agronomic traits of rapeseed three cultivar (Brassica napus
L.). Australian Journal of Basic and Applied Sciences, 5: 2625–2627,.
Disponível em: http://ajbasweb.com/old/ajbas/2011/ December-
2011/2625-2627.pdf.
Freitas, C. A. S. de, Bezerra, F. M. L.; Silva, A. R. A. da; Pereira Filho,
J. V.; Feitosa, D. R. C. 2010. Comportamento de cultivares de mamona em
níveis de irrigação por gotejamento em Pentecoste, CE. Revista Brasileira
de Engenharia Agrícola e Ambiental, 14:1059–1066, Doi:
https://doi.org/10.1590/S1415-43662010001000006.
Oplinger, E. S.; Oelke, E.A.; Kaminski, A. R. 1991. Alternativas a campo
de
culturas manuais. Madson.
Grafton, K. F., Shneiter, A. A., Nagle, B. J. 1988. Row spacing, plant
population, and genotype x row spacing interaction effects on yield and
yield components of dry bean. Agronomy Journal, 80:631–634.
Doi:
https://doi.org/10.2134/agronj1988.00021962008000040017x.
Pitol, C.; Broch, D. L.; Roscoe, R. Tecnologia e Produção: Crambe 2010.
Maracaju: Fundação MS, 2010. 60p. Disponível em: <https://www.
fundacaoms.org.br/publicacoes> Publicações - Fundação MS - Pesquisa
e
Difusão de Tecnologias Agropecuárias (fundacaoms.org.br)
Jadoski, S. O. et al. 2000. População de plantas e espaçamento entre
linhas
do feijoeiro irrigado. I: Comportamento morfológico das plantas. Ciência
Rural, Santa Maria, 30: 559–565,. Doi: https://doi.org/10.1590/
S0103-
84782000000400001.
Cad. Ciênc. Agrá., v. 13, p. 01–12, DOI: https://doi.org/10.35699/2447-6218.2021.35721