Uma Tarefa para mais de um século

Schiller e os potenciais formativos da educação estética

Autores

  • Vivian Baroni Universidade de Passo Fundo
  • Angelo Vitório Cenci Universidade de Passo Fundo

Palavras-chave:

Educação estética, Beleza, Formação, Schiller.

Resumo

No presente artigo, procuramos analisar o conceito de educação estética que aparece na obra A educação estética do homem numa série de cartas, de Friedrich Schiller. Na medida em que Schiller vê a separação entre o impulso formal e o impulso sensível como origem da fragmentação do homem e fonte dos males da sociedade, o estabelecimento do impulso lúdico é apontado pelo filósofo como caminho pelo qual se pode restaurar a harmonia no homem e na sociedade. Para Schiller, tal estado somente pode ser alcançado por meio da educação estética, na qual o livre jogo entre a razão e a sensibilidade, enquanto ausência de regras ou conceitos, identifica-se com a verdadeira liberdade humana. Com seu sentido de racionalidade ampliada e seus potenciais formativos, a educação estética schilleriana guarda ingente atualidade na contemporaneidade, sobretudo quando se trata de superar o caráter instrumental e fragmentário do conhecimento e o reducionismo cognitivista no campo educacional.

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Biografia do Autor

Vivian Baroni, Universidade de Passo Fundo

Mestre e Doutora em Educação

Angelo Vitório Cenci, Universidade de Passo Fundo

Doutor em Filosofia pela Unicamp. Professor no Programa de Pós-Graduação em Educação e no curso de Filosofia da Universidade de Passo Fundo (UPF)

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Publicado

2021-07-26

Como Citar

Baroni, V., & Cenci, A. V. (2021). Uma Tarefa para mais de um século: Schiller e os potenciais formativos da educação estética. Educação Em Revista, 36(1). Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/20089

Edição

Seção

Artigos