GRITOS SEM PALAVRAS: RESISTÊNCIAS DAS CRIANÇAS PEQUENININHAS NEGRAS FRENTE AO RACISMO

Autores

  • Flávio Santiago UNICAMP

Palavras-chave:

racismo, crianças pequenininha negra, educação infantil, culturas infantis.

Resumo

O presente artigo tem como objetivo apresentar o impacto da racialização sobre a construção das culturas infantis. Trata-se de uma investigação etnográfica em um Centro de Educação Infantil da região metropolitana de Campinas. A partir dos pressupostos teóricos da Sociologia da Infância, relacionados às relações raciais no Brasil, procuro entender a influência macro do processo de racialização nas construções dos estereótipos relativos às crianças negras de três anos. Os resultados apontam que na instituição investigada existe uma reprodução dos preconceitos referentes à categoria racial e a legitimação das hierarquizações sociais que legitimam as desigualdades. Indicam, também, como as crianças pequeninhas negras percebem o racismo presente nas posturas pedagógicas adotadas pelo/as docentes e deixam explícito, por meio de diferentes linguagens, a não aceitação dos enquadramentos que as fixam em posições subalternas na sociedade.

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Biografia do Autor

Flávio Santiago, UNICAMP

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de São Carlos (2010) e mestrado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (2014). Atualmente é professor adjunto do curso de pedagogia da Faculdade Zumbi dos Palmares e membro Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação e Diferenciação Sociocultural (GEPEDISC). Tem experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: Relações Étnico-raciais, Sociologia da Infância, Educação Infantil. 

Arquivos adicionais

Publicado

2023-05-29

Como Citar

Santiago, F. (2023). GRITOS SEM PALAVRAS: RESISTÊNCIAS DAS CRIANÇAS PEQUENININHAS NEGRAS FRENTE AO RACISMO. Educação Em Revista, 31(2). Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/21184

Edição

Seção

Artigos