Forma de vida surda e seus marcadores culturais

Autores

  • Pedro Henrique Witchs Universidade Federal do Espírito Santo
  • Maura Corcini Lopes Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Palavras-chave:

surdez, surdos, forma de vida, marcadores culturais, educação de surdos

Resumo

O artigo discute a surdez como uma condição necessária para a existência de uma forma de vida e articula a ela a problematização sobre a constituição de marcadores culturais que compõem a experiência de ser surdo de maneiras distintas. Para tanto, a partir dos estudos surdos e dos estudos foucaultianos em educação, analisa os sete primeiros números da Revista Ephphatha, publicados pela Associação Brasileira de Surdos-Mudos entre 1914 e 1915, nos quais é possível evidenciar a constituição de marcadores relacionados à surdez em um período que antecede à inscrição dessa experiência no registro das identidades. Argumenta-se, deste modo, que a surdez determina algo de surdo em tudo o que expressa uma subjetividade marcada por ela como condição primordial de distinção.

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Biografia do Autor

Pedro Henrique Witchs, Universidade Federal do Espírito Santo

Professor adjunto do Departamento de Línguas e Letras da Universidade Federal do Espírito Santo. Doutor e mestre em Educação, licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos.

Maura Corcini Lopes, Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Professora no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos. Doutora e Mestra em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, graduada e especialista em Educação Especial pela Universidade Federal de Santa Maria.

Publicado

2023-05-30

Como Citar

Witchs, P. H., & Corcini Lopes, M. (2023). Forma de vida surda e seus marcadores culturais. Educação Em Revista, 34. Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/article/view/21320