O DESIGN UNIVERSAL PARA APRENDIZAGEM E A PEDAGOGIA DAS ESTAÇÕES: AS MÚLTIPLAS TEMPORALIDADES/ESPACIALIDADES DO APRENDER NAS ESCOLAS
Palavras-chave:
Aprendizagem narrativa, Currículo, Design universal para aprendizagem, Educação Inclusiva, Pedagogia das EstaçõesResumo
Este artigo trata da qualificação dos processos de inclusão escolar, tendo em perspectiva a
problematização da hegemonia do tempo/espaço do aprender nas instituições educacionais. Apresenta
resultados parciais do projeto de pesquisa A escola para todos perguntando: como o design universal para a
aprendizagem pode, aproximado à pedagogia das estações, qualificar as experiências inclusivas nas
escolas? Tem como objetivo colocar em questão a hegemonia do tempo/espaço do ensino-aprendizagem
nas escolas, tendo em foco as temporalidades/espacialidades da aprendência humana nos termos da
aprendizagem narrativa. Metodologicamente, este recorte da pesquisa insere-se numa revisão integrativa
sobre o design universal para a aprendizagem (DUA), as temporalidades/espacialidades da aprendizagem
e a educação inclusiva. Os resultados desta etapa da pesquisa apontaram que o caso da inclusão escolar
de pessoas com deficiência é emblemático quando se trata da demanda pela superação da hegemonia do
tempo/espaço linear no processo de ensino-aprendizagem. A aproximação entre o design universal para
aprendizagem e a pedagogia das estações apontou que ainda existem tensões conceituais importantes
neste processo, especialmente no que diz respeito ao paradoxo inerente às práticas inclusivas: atender ao
universal/particular ou dar conta da variabilidade de estratégias sem perder de vista o global. Tal
problema emerge, especialmente, quando se coloca em perspectiva os expert learners do DUA. Cumpre
informar que as pesquisas estão inseridas no âmbito do projeto regular N. 2017/20862-8, Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).
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