Síndrome de Burnout, Satisfação de vida, Autoestima e Otimismo em docentes universitários durante o ensino remoto
Palavras-chave:
Professores universitários, Adoecimento Mental, Coronavírus, Saúde Mental, Psicologia PositivaResumo
Esta pesquisa buscou investigar características da Síndrome de Burnout, satisfação de vida, autoestima e otimismo em docentes universitários durante o ensino remoto estabelecido por contingência da pandemia provocada pela COVID-19. Participaram 98 professores com idades entre 31 e 64 anos (M=43,35; DP=7,98; 60,20% mulheres) que responderam ao questionário sociodemográfico e uso de tecnologias, Escala de Caracterização de Burnout, Escala de Satisfação de Vida e Escala de Autoestima de Rosenberg. Os resultados indicaram a prevalência de docentes em cursos ligados à área da saúde, e que exerceram atividades além das aulas, utilizando de diferentes plataformas digitais. Aumento de disciplinas ministradas entre os períodos letivos, acompanhado pela percepção de horas semanais de trabalho foi observado. Em relação aos instrumentos, observou-se índices de autoestima abaixo da média, de otimismo dentro do valor médio, e de satisfação de vida acima da média. Quanto ao burnout, observou-se baixos níveis, com destaque para a falta de realização pessoal no trabalho e exaustão emocional. Quanto às análises de correlação, mulheres apresentaram médias superiores relacionadas à saúde mental e os homens obtiveram média superior de burnout, havendo ainda uma relação significativa entre idade e otimismo, embora não tenham sido encontradas diferenças significativas nos índices de saúde mental conforme o avanço do período remoto. Limitações quanto ao número de participantes e ao instrumento de burnout utilizado sugerem que novos estudos sejam conduzidos a fim de se obter uma compreensão mais assertiva sobre saúde mental de docentes universitários.
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