GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA: O QUE DIZEM AS PERCEPÇÕES DE PROFESSORES DA REDE ESTADUAL DE ENSINO DE SANTA CATARINA
DOI:
https://doi.org/10.35699/edur.v41i41.46659Palavras-chave:
política educacional, gestão escolar democrática, percepção de professores, rede estadual de ensino de Santa CatarinaResumo
O artigo tem como objetivo apresentar as percepções de professores pertencentes à rede estadual de ensino de Santa Catarina sobre a gestão escolar democrática. Corresponde a um excerto de pesquisa de Doutorado em Educação, cujo problema circundou as percepções de professores de educação básica da referida rede, sobre a gestão democrática, no cotidiano de suas escolas. A pesquisa se caracteriza como qualitativa e quantitativa, com a análise de dados obtidos a partir da aplicação de questionário online, aos docentes da rede estadual de ensino. Contempla também uma discussão das políticas de governo que regulamentam a gestão escolar na rede estadual, o Decreto nº 1.794/2013 (SANTA CATARINA, 2013) e o Decreto nº 194/2019 (SANTA CATARINA, 2019a). Dentre os referenciais teóricos que sustentam a análise, destaca-se Cury (2007), Vieira (2007), Souza (2009; 2012), Lima (2013), que discutem os conceitos atinentes à gestão democrática; Alves (2019), Palú e Petry (2020), problematizam a democracia liberal, que delimita a gestão democrática nas escolas; e consequentemente, compromete o reconhecimento e a paridade participativa (FRASER, 2002; 2006; 2007) dos docentes. Apesar de os resultados indicarem que a gestão democrática se materializa nas escolas estaduais, existem professores que não a reconhecem, o que pode estar associado às sucessivas políticas de governo, que retardam a efetivação de uma gestão escolar democrática.
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