ALFABETIZAÇÃO COLONIZADA: UM CURRÍCULO, UMA POLÍTICA E SUAS MÚLTIPLAS FACES: POLÍTICA NACIONAL DE ALFABETIZAÇÃO EM ANÁLISE
DOI:
https://doi.org/10.35699/edur.v41i41.58078Palavras-chave:
alfabetização, currículo, evidências científicas, discurso colonial, diferençaResumo
O artigo em tela volta-se para a análise da Política Nacional de Alfabetização/PNA como uma política em rede, numa capilarização das ações em defesa da perspectiva adotada por essa política – a fundamentação em evidências científicas. Argui-se a noção de evidências científicas como fundamento das ações para a alfabetização, ideia que é mobilizada na busca por imprimir uma significação absoluta para alfabetização, currículo da alfabetização e formação de professores para essa etapa. Assim, a problematização se dá, no diálogo com aportes pós-estruturais e pós-coloniais, na discussão acerca de uma fixidez que permite inferir a produção de um discurso que coloniza a alfabetização e a infância. Uma autoridade colonial que se erige a partir a estereotipia das práticas de alfabetização que não se coadunam como o que é estabelecido como “última palavra” sobre/para a alfabetização, currículo da alfabetização e formação de professores. Defende-se, em contraposição a univocidade observada, a produção de políticas numa perspectiva discursiva, que não prescindem de articulações contingenciais e negociações entre discursos, sempre múltiplos e marcados pela diferença, como luta pela significação numa relação alteritária.
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