UMA REFLEXÃO CRÍTICA SOBRE A INTERVENÇÃO SÓCIO-HISTÓRICO-CULTURAL
DOI:
https://doi.org/10.35699/edur.v41i41.60974Palavras-chave:
ensino hibrido, intervenção pedagógica, Perspectiva sócio-histórico-cultural de ensino-aprendizagem híbridoResumo
A resenha analisa criticamente o artigo “Ensino Híbrido Crítico-Colaborativo” de Ninin e Magalhães, posicionando-o como uma intervenção fundamental contra a visão meramente instrumental do ensino híbrido que se popularizou após a pandemia. O texto destaca como as autoras desconstroem o modelo hegemônico, que apenas reproduz práticas transmissivas com novas tecnologias, e propõem uma alternativa robusta, fundamentada na Teoria Sócio-Histórico-Cultural de Vygotsky.
O ponto central da proposta das autoras, conforme explorado na resenha, é a colaboração crítica como motor para a criação de Zonas de Desenvolvimento Proximal (ZDP). A análise elogia a ressignificação da metodologia de “Estações de Aprendizagem”, onde a interdependência entre as tarefas cria uma necessidade autêntica de diálogo e construção coletiva do conhecimento.
A resenha também aponta a potência decolonial do artigo, que conecta o currículo à realidade dos estudantes, mas levanta questões sobre os desafios de sua implementação em larga escala na educação básica, a complexidade do papel docente exigido e a necessidade de uma análise mais profunda sobre o papel político das Big Techs na educação.
Conclui-se que o trabalho de Ninin e Magalhães é um manifesto que redefine o ensino híbrido como um projeto político-pedagógico. Em vez de uma solução técnica, ele se torna uma ferramenta para a formação de cidadãos críticos e para a construção de uma educação mais democrática, humanizadora e socialmente justa, oferecendo um caminho indispensável para educadores que buscam resistir à banalização da pedagogia
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