As travessias rítmicas no itinerário poético Longe da aldeia, de Rui Pires Cabral
DOI:
https://doi.org/10.17851/1982-0739.25.3.9-29Palavras-chave:
Viagem, Espaço, Literatura portuguesa contemporânea, Rui Pires Cabral, Versos livresResumo
Este artigo apresenta a leitura de livro Longe da Aldeia, publicado em 2005 pela editora lisboeta Averno, de autoria do poeta português contemporâneo Rui Pires Cabral, por meio da análise rítmico-formal de seus poemas que constroem, ao leitor, as imagens dos deslocamentos geográficos, isto é, das viagens realizadas pelos territórios inglês e português. Para tanto, proponho a leitura interpretativa de alguns textos poéticos inseridos no mencionado título a fim de observar como tais movimentos espaciais são elaborados formalmente, considerando o aspecto rítmico neles desenvolvidos, o que é característico da linguagem poética escrita em versos livres, elaborada pelo poeta, neste início de século, ao longo de sua obra poética.
Downloads
Referências
CABRAL, Rui Pires. Longe da aldeia. Lisboa: Averno, 2005. CARVALHO, Amorim de. A estrofe. In: CABRAL, Rui Pires. Tratado de versificação portuguesa. Porto: Edição do Autor, 1941. p. 67.
EIRAS, Pedro. Um certo pudor tardio: ensaio sobre os «poetas sem qualidades». Porto: Edições Afrontamento, 2011.
DAL FARRA, Maria Lucia. Rui Pires Cabral ou a poética andeja. In: MAFFEI, Luis (Org.). Portugal, 0. Rio de Janeiro: Oficina Raquel, 2007. v. 2.
LIPOVETSKY, Gilles. Os tempos hipermodernos. São Paulo: Editora Barcarolla, 2004.
LOPES, Óscar; SARAIVA, Antonio José. História da literatura portuguesa. 17 ed. Porto: Porto Editora, 2008.
MARTELO, Rosa Maria. Anos noventa: breve roteiro da novíssima poesia portuguesa. In: Via Atlântica, São Paulo, n. 3, p. 232, 1999. Disponível em: <http://www.fflch.usp.br/dlcv/posgraduacao/ecl/pdf/via03/via03_17.pdf>.
MARTELO, Rosa Maria. Vidro do mesmo vidro: tensões e deslocamentos na poesia portuguesa depois de 1961. Porto: Campo das Letras, 2007.
MOISÉS, Massaud. Pequeno dicionário de literatura portuguesa. São Paulo: Cultrix, 1981.



