Literatura, ensino e democracia
apontamentos sobre a crise
DOI:
https://doi.org/10.17851/1982-0739.23.3.124-138Palavras-chave:
ensino, literatura, democracia, criseResumo
Este artigo tem por objetivo levantar questões sobre a singularidade do texto literário, os modelos disciplinares escolares e a sua relação com a democracia. Tentamos entender o papel herdado pela teoria da literatura no discurso de crise do ensino de literatura e, através dela mesma, apresentar possibilidades para repensar o ensino. Dialogamos com três autores caros aos estudos literários – Roland Barthes, Michel Foucault e Jacques Derrida, sempre buscando o vínculo entre o singular literário e as condições de possibilidade impostas por ele a um ensino de literatura emancipador.
Downloads
Referências
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. Tradução de Alfredo Bosi. Revisão da tradução e tradução dos novos textos de Ivone Castilho Benedetti. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2012.
BARTHES, Roland. Aula. Tradução de Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Cultrix, 1989.
BLANCHOT, Maurice. A conversa infinita: a palavra plural. Tradução de Aurélio Guerra Neto. São Paulo: Escuta, 2001.
BLANCHOT, Maurice. A conversa infinita: experiência limite. Tradução de João Moura Jr. São Paulo: Escuta, 2007.
COMPAGNON, Antoine. O demônio da teoria: literatura e senso comum. Tradução de Cleonice Paes Barreto Mourão. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999.
DERRIDA, Jacques. A farmácia de Platão. Tradução de Rogério Costa. 3. ed. rev. São Paulo: Iluminuras, 2005.
DERRIDA, Jacques. Marges de la philosophie. Paris: Minuit, 1972.
DERRIDA, Jacques. Essa estranha instituição chamada literatura: uma entrevista com Jacques Derrida. Tradução de Marileide Dias. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 25. ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 2002.
FOUCAULT, Michel. História da loucura na idade clássica. 2. ed. São Paulo: 1987.
FOUCAULT. Michel. Estética, literatura e pintura, música e cinema (Ditos e Escritos v. III). Traduçao de Inês Autran Dourado. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2009.
PLATÃO. Diálogos. Tradução, textos complementares e notas de Edson Bini. São Paulo: Edipro, 2007. (v. I, II, III, IV, V, VI e VII).
RANCIÈRE, Jacques. A partilha do sensível: estética e política. Tradução de Mônica Costa Netto. São Paulo: EXO experimental org.; Ed. 34, 2005.
RANCIÈRE, Jacques. O inconsciente estético. Tradução de Mônica Costa Netto. São Paulo: Ed. 34, 2009.
RANCIÈRE, Jacques. O espectador emancipado. Tradução de Ivone C. Benedetti. São Paulo. WMF Martins Fontes, 2012.
RANCIÈRE, Jacques. O prazer da metamorfose política, Florianópolis, v. 1, n. 15, p. 25-32, out. 2010.



