Parafusos, relógios e cartomantes
gênero e representação em A hora da estrela, de Clarice Lispector
DOI:
https://doi.org/10.17851/1982-0739.17.2.199-108Palavras-chave:
Clarice Lispector, personagens, representação, identidade, gêneroResumo
Análise do livro A hora da estrela (1977), de Clarice Lispector, a partir da omparação entre algumas das personagens do romance, cuja resistência à determinação pode ser vista como uma alegoria da falibilidade de toda representação e, portanto, um convite à revisão permanente dos juízos que compõem os estudos de gênero.
Downloads
Referências
BHABHA, Homi K. O local da cultura. Trad. Myriam Ávila, Eliana Lourenço de Lima Reis, Gláucia Gonçalves. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998.
FREUD, Sigmund. O estranho. In: FREUD, Sigmund. Obras psicológicas completas. Volume XVII: Uma neurose infantil e outros trabalhos (1917-1919). Trad. Jayme Salomão. Rio de Janeiro: Imago, 1976(b). p. 275-315.
LISPECTOR, Clarice (1977). A hora da estrela. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1992.
PAGANINI, Joseana Geaquinto. O engajamento poético: linguagem e resistência – A hora da estrela, de Clarice Lispector, e a literatura engajada brasileira pós-64 (Mestrado em teoria Literária). Brasília, UNB, 2000.
SANTIAGO, Silviano. Vale quanto pesa; ensaios sobre questões político culturais. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
SANTIAGO, Silviano. Uma literatura nos trópicos: ensaios sobre dependência cultural. Rio de Janeiro: Rocco, 2000.
SOUSA, Carlos Mendes de. Clarice Lispector: figuras da escrita. Braga: Universidade do Minho/Centro de Estudos Humanísticos, 2000.
SPIVAK, Gayatri. Pode o subalterno falar? Trad. Sandra Regina Goulart Almeida, Marcos Pereira Feitosa e André Pereira Feitosa. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
SUSSEKIND, Flora. Literatura e vida literária. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985



