TRADUÇÃO, REPRESENTAÇÃO E MEMÓRIA
INTERSEÇÕES BABÉLICAS
DOI:
https://doi.org/10.17851/1982-0739.14..81-87Palavras-chave:
Memória, representação, traduçãoResumo
Partindo da metáfora da torre de Babel, apresentada por Jacques Derrida, na obra Torres de Babel, que contempla a ideia do “não acabamento, [da] impossibilidade de contemplar, de totalizar, de saturar, de acabar qualquer coisa”, quando discorre sobre os limites interpostos ao ato de traduzir, pretendo refletir, neste artigo, sobre o estatuto da memória e da representação como noções que contêm em si mesmas duplos antagônicos – não excludentes – (tal como a ideia de phármakon também discutida por Derrida; a de olvido, por Ricœur e a de representação, por Foucault).Downloads
Referências
BARTHES, Roland. O óbvio e o obtuso. Trad. Léa Novaes. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990.
DERRIDA, Jacques. A farmácia de Platão. Trad. Rogério da Costa. São Paulo: Iluminuras, 1991.
DERRIDA, Jacques. Torres de Babel. Trad. Junia Barreto. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2002.
FOUCAULT, Michel. Las meninas. In: ___. As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. Trad. Salma Tannus Muchail. São Paulo: Martins Fontes, 1999. p. 3-21.
RICŒUR, Paul. El olvido. In: ____. La memoria, la historia, el olvido. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2000. p. 539-591.
SELIGMANN-SILVA, Márcio (Org.). História, memória, literatura: o testemunho na Era das Catástofres. Campinas: Ed. Unicamp, 2003.



