TRADUÇÃO, REPRESENTAÇÃO E MEMÓRIA

INTERSEÇÕES BABÉLICAS

Autores

  • Juliana Helena Gomes Leal FALE-UFMG

DOI:

https://doi.org/10.17851/1982-0739.14..81-87

Palavras-chave:

Memória, representação, tradução

Resumo

Partindo da metáfora da torre de Babel, apresentada por Jacques Derrida, na obra Torres de Babel, que contempla a ideia do “não acabamento, [da] impossibilidade de contemplar, de totalizar, de saturar, de acabar qualquer coisa”, quando discorre sobre os limites interpostos ao ato de traduzir, pretendo refletir, neste artigo, sobre o estatuto da memória e da representação como noções que contêm em si mesmas duplos antagônicos – não excludentes – (tal como a ideia de phármakon também discutida por Derrida; a de olvido, por Ricœur e a de representação, por Foucault).

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Biografia do Autor

  • Juliana Helena Gomes Leal, FALE-UFMG
    Doutoranda

Referências

BARTHES, Roland. O óbvio e o obtuso. Trad. Léa Novaes. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990.

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Publicado

2009-08-30

Edição

Seção

Em Tese

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