A hora da estrela

a palavra como fomento da tradição literária

Autores

  • Eliane Maria de Oliveira Giacon

DOI:

https://doi.org/10.17851/1982-0739.13..30-37

Palavras-chave:

Tradição, símbolos, crime

Resumo

Para arquitetar Macabéa como uma construção narrativa, foi necessário a Clarice Lispector retroceder um instante anterior ao ato de criação. Àquela luz, que dá o início à vida. E como dar início à vida de uma personagem mulher, sem passar pelo momento de sua concepção e de sua gestação. É aí que reside a fórmula encontrada por Clarice Lispector, pois procurar respostas é um exercício constante de encontrar-se e encontrar a origem de todas as coisas, logo a arquitetura dessa nordestina é antes de tudo a planta que desenha linhas congruentes, que se aproximam da tradição literária brasileira da relação entre crime, pecado e monstruosidade, fundada por Machado de Assis.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

CHEVALIER, J.; GHEERBRANT, A. Dicionário de símbolos. Trad. Vera Costa e Silva. Rio de Janeiro: José Olympio, 2000.

GENETTE, G. O discurso da narrativa. Lisboa: Arcádia, 1979.

GUIDIN, M. L. Roteiro de leitura: A hora da estrela de Clarice Lispector. São Paulo: Ática, 1998.

LISPECTOR, C. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

ROSSONI, I. Zen e a poética auto-reflexiva de Clarice Lispector: uma literatura de vida e como vida. São Paulo: Ed. Unesp, 2002.

Downloads

Publicado

2009-04-30

Edição

Seção

Em Tese