Um monstro mudo
DOI:
https://doi.org/10.17851/1982-0739.13..24-29Palavras-chave:
Silêncio, infância, monstroResumo
Enfocando-se o caráter de monstruosidade atribuído à ausência de linguagem articulada – metaforicamente representada na narrativa por uma criança surda-muda – este artigo analisa algumas figurações da ressonância mútua entre linguagem, silêncio e infância no romance Relato de um certo Oriente, do escritor brasileiro Milton Hatoum.Downloads
Referências
AGOSTINHO, Santo. Confissões. Trad. J. Oliveira Santos e A. Ambrósio de Pina. São Paulo: Nova Cultural, 2000. (Coleção Os Pensadores)
GAGNEBIN, Jeanne Marie. Infância e pensamento. In:______. Sete aulas sobre linguagem, memória e história. Rio de Janeiro: Imago, 1997. p. 169-183. (Biblioteca Pierre Menard)
GUÉRIOS, Rosário Farâni Mansur. Dicionário etimológico de nomes e sobrenomes. São Paulo: Ed. Ave Maria, 1973.
HATOUM, Milton. Relato de um certo Oriente. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
JEHA, Julio. Monstros como metáforas do mal. In: ____. (Org.). Monstros e monstruosidades na literatura. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007. p. 9-29. (Coleção Humanitas Pocket)
STEINER, George. O poeta e o silêncio. In:____. Linguagem e silêncio: ensaios sobre a crise da palavra. Trad. Gilda Stuart e Felipe Rajabally. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. p. 55-74.



