Uma leitura de Insânia, de Hélia Correia
DOI:
https://doi.org/10.17851/1982-0739.17.2.161-166Palavras-chave:
Hélia Correia, Insânia, discurso amorosoResumo
A leitura de Insânia, da autora portuguesa Hélia Correia, permite identificar no jogo de esconder a personagem Natalina (personificação da loucura) o próprio jogo da autora para driblar o que Barthes chama de “fascismo da linguagem” e também como forma de realização do discurso amoroso barthesiano, no qual o ato de escrever é visto como uma grande impossibilidade.
Downloads
Referências
BARTHES, Roland. Aula. Trad. Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Cultrix, 1978.
BARTHES, Roland. Escrever, verbo intransitivo? In: ____. O rumor da língua. Trad. Mário Laranjeira. São Paulo: Brasiliense, 1988. p. 30-39.
BARTHES, Roland. Fragmentos de um discurso amoroso. Trad. Hortência dos Santos. 4. ed. São Paulo: Francisco Alves, 1984.
BRANCO, Lúcia Castello. Encontro com escritoras portuguesas. Boletim/CESP, Belo Horizonte, v. 13, n. 16, p. 103-114, jul./dez. 1993.
CORREIA, Hélia. A escrita insuportável. In: BRANCO, Lúcia Castello; BRANDÃO, Ruth Silviano (Org.). A força da letra: estilo e representação. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2000. p. 172-183.
CORREIA, Hélia. Insânia. Lisboa: Relógio D’Água, 1996.
DURAS, Marguerite. Escrever. Trad. Rubens Figueiredo. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini Aurélio – século XXI. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro; FRANCO, Francisco Manoel de Mello.. Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva/Instituto Antonio Houaiss, 2001.
MACHADO, José Pedro. Dicionário etimológico da língua portuguesa. 4. ed. Lisboa: Livros Horizonte, 1987.



